Presidente do Sporting falou ainda de Marcel Keizer e José Peseiro
Frederico Varandas atingiu a marca dos 100 dias como presidente do Sporting e aproveitou para dar uma longa entrevista ao canal do clube. Entre os muitos assuntos abordados, o dirigente leonino explicou a opção por Marcel Keizer, falando depois da saída de José Peseiro.
«Eu gosto muito de futebol e quando eu dizia que gosto de ver um jogo da segunda divisão, vejo mesmo. Já tinha reparado no Keizer há algum tempo, no Ajax. Conheci-o melhor através de pessoas em comum e depois tive eu próprio que sentir Marcel Keizer. Tinha todas as peças para ser o mínimo risco possível. O Keizer entra numa estrutura totalmente preparada para o receber. A estrutura que tenho dificilmente a trocava», disse.
«Eu era a pessoa mais feliz se tivesse continuado com José Peseiro até ao final da época. Era sinal que tudo corria bem, mas o Sporting é um clube com muita exigência e para mim o Sporting tem de dominar 32 jogos por ano, pode até não ganhar, pode até perder, mas tem de se assumir como favorito. E acredito que o Sporting tem de ter um futebol atrativo. Tenho de agradecer ao Peseiro por tudo o que fez, ótima pessoa, competente, mas não era aquilo que eu sentia que o Sporting precisava neste momento», acrescentou.
Depois, Varandas abordou as possíveis entradas e saídas no mercado de transferências, falando diretamente de Francisco Geraldes e Matheus Pereira: «[Geraldes e Matheus] são possibilidades [para regressarem dos respetivos empréstimos], como também existem possibilidades de saídas. Já há coisas definidas, mas o mercado abre a 1 de janeiro e o segredo é a alma do negócio. Não só a janela de inverno está a ser trabalhada como também a do início de junho.»
Ainda sobre a pasta do mercado, Frederico Varandas mostrou-se confiante em alcançar um acordo com o Atlético de Madrid pela transferência de Gelson Martins até final final de janeiro, ao contrário das situações de Podence e Rafael Leão, jogadores do Olympiacos e Lille, respetivamente.
«Não sei se os clubes terão capacidade para fazer um bom acordo e, se assim não acontecer, vamos ter de ir até às últimas consequências. É um dado adquirido, está mais do que preparado. Podemos, se houver condições para bom acordo, parar a meio», afirmou.
Artigo originalmente escrito às 22h15 e atualizado às 00h03