Leão formoso e seguro deixa Champions em ponto de mira. Terceiro lugar garantido
Vai formosa e vai segura a caminhada do leão até à Champions. Tranquila, quase sem susto. Guerreira e mandona. Passa os rivais um a um, mostra fôlego renovado e acredita num amanhã melhor. O Sporting está com fé e os milhões cada vez mais perto.A vitória em Paços (1-3), resumida na tranquilidade deste primeiro parágrafo, deixou a pré-eliminatória da Liga dos Campeões na gaveta das certezas. Será, no mínimo, terceiro o leão de Leonardo Jardim. A quatro jogos do fim, não está nada mau. Quando se recorda a incerteza do início da temporada não há como colocar outro rótulo: é muito bom.
E se o terceiro está seguro, o segundo lugar encaminha-se para ser realidade a breve prazo. A mira vai sendo colocada cada vez mais perto, semana após semana. Começa a ser improvável não acertar.
A vitória deste sábado, arrancada na primeira metade e confirmada na segunda, serve esses propósitos. Insiste-se, por isso: vai formoso este Sporting.
Os argumentos continuam lá. Esta noite voltou a haver André Martins, que desviou Carlos Mané para a ala e empurrou Heldon para o banco. Continua a haver Adrien (que golo!), houve Capel a espaços, Slimani num invulgar papel de assistente e William. Muito William.
Tanto que a jogada do golo inaugural é daquelas para colocar no curriculo. Está lá quase tudo o que a revelação maior do campeonato vale. Posse, verticalidade e, claro, simplicidade. Passe em linha, calcanhar de Slimani, dois toques e golo. No primeiro desvia Boaventura, no segundo engana Degrá.
Entrada perfeita para o leão.
Chegamos, então, ao Paços. Só agora porque só ali a equipa de Jorge Costa despertou, apesar de o primeiro lance de algum perigo até ser da casa, mas Rui Miguel disparou muito mal.
Bebé, o homem do momento por estes lados, queimou as mãos a Rui Patrício duas vezes. O guardião segurava o Sporting. E o ataque respondia…por um defesa.
Canto na esquerda, Rojo recebe sozinho ao segundo poste, controla e remata. Tudo simples outra vez. Porquê? Porque o Paços até tinha boas ideias, mas a defesa foi de papel.
Bebé abana, mas leão não cai
Ao intervalo, mexeu quem estava na frente. Só para refrescar. Mané não tinha sido brilhante, Jardim tentou que Carrillo fizesse algo mais. Jorge Costa lançou os mesmos mas com alma renovada. E o Paços reduziu logo no início.
Por quem? Bebé, pois claro. Dançou para dentro, puxou para fora e disparou rasteiro. Jogo relançado? Nem por isso.
Mesmo com o ameaçador nevoeiro via-se que o Sporting controlava. O Paços ganhou alma com o golo mas só isso. Quis crescer, esticar o seu jogo até mais perto da área leonina, mas o Sporting controlou.
Defendeu o ímpeto normal após o golo pacense, aguentou a pancada, ergueu a cabeça e resolveu o jogo num contra-golpe.
Seri perdeu no meio, André Martins abriu em Slimani que tocou atrasado para o remate vitorioso de Adrien. Um tiro que furou o nevoeiro, passou Degra e devolveu o conforto.
A expulsão de Filipe Anunciação, pouco depois, foi o carimbo que faltava. Três pontos na bagagem para Alvalade a vinte minutos do fim. Xistra acertou aqui, ficam dúvidas, contudo, num lance na primeira parte de suposta mão de Rojo na área. Nenhuma repetição é suficientemente esclarecedora.
Até ao final, contudo, o Paços quis tentar o improvável. E nem esteve muito longe, sobretudo em remates de Del Valle, na área, a rasar o poste e Bebé, de livre, a obrigar Patrício a nova intervenção. Não deu para mais e o Sporting ainda cheirou o quarto, com Degrá a brilhar após livre de Montero, em cima dos 90.
O FC Porto está agora a 11 pontos e tem de responder já este domingo para recolocar a diferença inicial e continuar a sonhar com uma ponta final terrível do rival de Alvalade. A avaliar pelo que se viu na Mata Real não parece nada provável. O Benfica, agora com quatro à maior, também tem de se cuidar: vai ter luta até final.
Mas para já, os alvos mais próximos. A Champions está ao virar da esquina e o Sporting tem tudo para agarrá-la.
Vai formoso o leão. Mas, acima de tudo, vai seguro.
Chegamos, então, ao Paços. Só agora porque só ali a equipa de Jorge Costa despertou, apesar de o primeiro lance de algum perigo até ser da casa, mas Rui Miguel disparou muito mal.
Bebé, o homem do momento por estes lados, queimou as mãos a Rui Patrício duas vezes. O guardião segurava o Sporting. E o ataque respondia…por um defesa.
Canto na esquerda, Rojo recebe sozinho ao segundo poste, controla e remata. Tudo simples outra vez. Porquê? Porque o Paços até tinha boas ideias, mas a defesa foi de papel.
Bebé abana, mas leão não cai
Ao intervalo, mexeu quem estava na frente. Só para refrescar. Mané não tinha sido brilhante, Jardim tentou que Carrillo fizesse algo mais. Jorge Costa lançou os mesmos mas com alma renovada. E o Paços reduziu logo no início.
Por quem? Bebé, pois claro. Dançou para dentro, puxou para fora e disparou rasteiro. Jogo relançado? Nem por isso.
Mesmo com o ameaçador nevoeiro via-se que o Sporting controlava. O Paços ganhou alma com o golo mas só isso. Quis crescer, esticar o seu jogo até mais perto da área leonina, mas o Sporting controlou.
Defendeu o ímpeto normal após o golo pacense, aguentou a pancada, ergueu a cabeça e resolveu o jogo num contra-golpe.
Seri perdeu no meio, André Martins abriu em Slimani que tocou atrasado para o remate vitorioso de Adrien. Um tiro que furou o nevoeiro, passou Degra e devolveu o conforto.
A expulsão de Filipe Anunciação, pouco depois, foi o carimbo que faltava. Três pontos na bagagem para Alvalade a vinte minutos do fim. Xistra acertou aqui, ficam dúvidas, contudo, num lance na primeira parte de suposta mão de Rojo na área. Nenhuma repetição é suficientemente esclarecedora.
Até ao final, contudo, o Paços quis tentar o improvável. E nem esteve muito longe, sobretudo em remates de Del Valle, na área, a rasar o poste e Bebé, de livre, a obrigar Patrício a nova intervenção. Não deu para mais e o Sporting ainda cheirou o quarto, com Degrá a brilhar após livre de Montero, em cima dos 90.
O FC Porto está agora a 11 pontos e tem de responder já este domingo para recolocar a diferença inicial e continuar a sonhar com uma ponta final terrível do rival de Alvalade. A avaliar pelo que se viu na Mata Real não parece nada provável. O Benfica, agora com quatro à maior, também tem de se cuidar: vai ter luta até final.
Mas para já, os alvos mais próximos. A Champions está ao virar da esquina e o Sporting tem tudo para agarrá-la.
Vai formoso o leão. Mas, acima de tudo, vai seguro.
