Dois cubes franceses lideram o ranking dos investimentos, num mercado marcado pela contenção. Quanto a receitas, águias estão no terceiro lugar
Depois de uma janela de transferências em contra-ciclo com as anteriores, marcada pela contenção de investimento da Premier League, são dois clubes franceses a liderar o ranking dos mais gastadores no mercado de inverno. Na frente está o Lyon, seguido de um protagonista bem mais habitual, o PSG. O Benfica entra no sétimo lugar.
Em Lyon soaram os alarmes, com a equipa afundada no 16º lugar da Ligue 1. Perante o risco de descida, o clube que é propriedade do norte-americano John Textor, igualmente dono do Botafogo e de uma percentagem do Crystal Palace, procurou uma boia de salvação no mercado. Chegaram seis reforços, num investimento total de 50.1 milhões de euros, segundo os dados estimados pelo Transfermarkt. Entre os reforços está o ex-benfiquista Nemanja Matic, enquanto o maior investimento foi em dois jogadores oriundos do Gent e no central Orel Mangala, que chega cedido pelo Nottingham Forest, mas com uma cláusula de empréstimo superior a 11 milhões de euros.
Quanto ao PSG, investiu 40 milhões de euros em dois jogadores, os brasileiros Lucas Beraldo e Gabriel Moscardo, este último a continuar ainda no Corinthians no resto da temporada.
A fechar o pódio surge o Barcelona, fruto da contratação da joia brasileira Vítor Roque. Segue-se o Bayern Munique, que investiu 30 milhões na contratação do Lateral Sacha Boey ao Galatsaray. De resto, a maioria dos gigantes europeus optou pela contenção nesta janela.
Quanto ao Benfica, investiu 27 milhões nas contratações de Marcos Leonardo e Prestianni. No total, os gastos do clube da Luz serão superiores, contabilizando o que terá de pagar pelos empréstimos de Rollheiser, com cláusula de compra obrigatória, e Alvaro Carreras. Mesmo sem esses valores, este representou o maior investimento de sempre do Benfica no mercado de inverno.
Os clubes que mais gastaram na Europa
Benfica no pódio dos clubes que mais ganharam
O mercado foi pobre em grandes negócios e isso reflete-se no ranking das receitas. Entre os clubes europeus, o maior encaixe foi do Hellas Verona, que teve um mercado muito agitado.
O clube italiano viu sair vários jogadores, com destaque para a transferência de Ngonge para o Nápoles por 18 milhões de euros, e também recebeu muitos reforços, dois deles portugueses: o ex-vimaranense Dani Silva e Rúben Vinagre, cedido pelo Sporting.
No segundo lugar dos clubes que mais dinheiro fizeram está o Gent e também por causa do Lyon, que contratou Malick Fofana e Gift Orban ao clube belga, num negócio total de 29 milhões de euros.
O Benfica surge na terceira posição, mesmo sem ter feito nesta janela uma grande transferência internacional. O encaixe de 26 milhões de euros é fruto das saídas de Musa, Lucas Veríssimo, João Victor e Chiquinho.
Os clubes que mais ganharam na Europa
