FC Porto-V. Guimarães, 1-2 (destaques)

Ricardo Jorge Castro , Estádio do Dragão, Porto
7 abr, 23:23

Dragão combativo picado por silvas

FIGURA: Manu Silva

Começou no trio de centrais e, na segunda parte, subiu ligeiramente no terreno após a saída de Händel ao intervalo. Em qualquer circunstância, um jogo de elevada competência e rigor do jovem jogador do Vitória, que fez vários cortes importantes a anular passes e movimentos de rutura dos jogadores do FC Porto perto da área defensiva dos minhotos e possíveis ocasiões de perigo para a baliza de Bruno Varela. Lá à frente, aos 78 minutos, ficou perto de um golaço desde o meio-campo. A bola passou a rasar a trave.

MOMENTO: silvas picam (e gelam) o Dragão

O Vitória, já em vantagem, gelou o Estádio do Dragão aos 33 minutos, quando num ataque rápido à profundidade, Jota Silva foi lançado nas costas de Fábio Cardoso com um passe de Tiago Silva. O internacional português superou Pepe e, à saída de Diogo Costa, atirou para o fundo da baliza, fazendo o 2-0 aos 33 minutos de jogo. Um golo que dobraria a vantagem dos minhotos e faria uma diferença relevante para o que seria o resultado.

OUTROS DESTAQUES

Francisco Conceição: teve pulmão até ao fim e foi incansável para tentar que o FC Porto evitasse a derrota. Na primeira parte, é certo que nem sempre com a melhor definição, acabou por agitar o jogo e esteve bem em alguns lances pela direita. Também tentou o golo e elevou o nível de combatividade na segunda parte, correndo para trás, para a frente e para os lados à procura de levar a equipa para o ataque.

Jota Silva: fez o segundo golo do Vitória, está na disputa do lance com Galeno pelo ar no lance que dá o 1-0 e voltou a assinar um jogo à sua medida. Combativo, a tentar ir a cada bola, em cada lance, sem desistir.

Galeno: apesar do autogolo, relançou a equipa no resultado com o golo feito em cima do intervalo e, na segunda parte, logo a abrir, teve um par de arrancadas que proporcionaram perigo junto da área contrária.

Jorge Sánchez: voltou a ser titular depois de ter sido aposta em Guimarães no jogo da Taça e esteve muito dentro do jogo. Nem sempre com a melhor definição no cruzamento, no momento ofensivo, mas deu capacidade de chegada da equipa à frente e criação de superioridade no corredor direito em vários momentos.

Nico González: o espanhol é cada vez mais uma certeza nesta equipa do FC Porto e voltou a ter uma exibição consistente no meio-campo. Foi bravo e valente a tentar proteger a equipa mais atrás e, ofensivamente, apareceu a tentar dar fio de jogo e a explorar também alguns espaços deixados em aberto pelo Vitória.

Bruno Varela: acabou por ser importante, como última barreira ao FC Porto na procura do 2-2. Boa defesa a negar o empate a Iván Jaime a meio da segunda parte, apesar de ter arriscado pouco depois num lance com Namaso.

Namaso: sem Evanilson (castigado) e com Taremi (mas no banco), o inglês foi a aposta na frente e fez a assistência para o golo de Galeno e quase viu a crença premiada na segunda parte num lance junto de Bruno Varela.

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