Moreirense-Estrela da Amadora, 2-2 (crónica)

Bruno José Ferreira , Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas
7 abr, 20:06

Banco tricolor recupera um ponto depois da autodestruição

O Estrela da Amadora entrou em campo pressionado pela linha de água que tinha acabado de subir com o triunfo do Portimonense em Chaves. Ameaçou afundar-se num processo de autodestruição, ao chegar ao intervalo a perder por duas bolas a zero depois de uma primeira metade muito apática. Resgatou um ponto na segunda metade (2-2).

Tranquilo na tabela, o Moreirense nem precisou de um arranque propriamente inspirado para se colocar na frente do marcador. Aproveitou a inércia adversária para, de forma natural, ser superior. Valeu a reação tricolor na segunda metade, à boleia das três substituições ao intervalo, para conseguir um ponto graças aos elementos lançados do banco.

Volta a marcar fora de portas o Estrela, algo não tinha acontecido nas últimas cinco deslocações, perante um Moreirense que apareceu anestesiado para a segunda metade, parecendo ter sido contagiado pela prestação contrária.

Moreirense aproveita apatia tricolor

Alheio ao mau início do Estrela, o Moreirense limitou-se a ser competitivo, com facilidade controlou no setor defensivo, e foi aproveitando as brechas adversárias para ir chegando ao último terço do terreno. Numa longa troca de bola em que a passividade adversária se fez sentir, uma longa troca de bola cónega nas imediações dá área foi culminada com um remate seco de Castro de fora da área, a entrar junto ao poste.

Sem capacidade de resposta, apesar da insistência do técnico no banco a pedir mais intensidade aos seus jogadores, a realidade é que o conjunto da Amadora foi demasiado apático, acabando por ruir no final do primeiro tempo. Num curto espaço de tempo dois jogadores viram amarelo e Mansur teve de fazer pénalti para travar um contragolpe prático do Moreirense.

Camacho colocou de mais a bola, é certo, mas a mesma embateu na base do poste e ressaltou nas costas de Bruno Brígido, acabando no fundo das redes praticamente em cima do intervalo. Tudo simples para um Moreirense consistentes, organizado e com processos perfeitamente definidos, mesmo sem duas das suas referências, Ofori e Alanzinho, que cumpriram um jogo de suspensão.

Banco que rende com estrela

Três mexidas ao intervalo, que já iam sendo conjeturadas no decorrer da primeira metade, constituíram a tentativa de abanar com o jogo. Foi conseguido por parte do técnico, uma vez que o Estrela da Amadora mostrou outra face após o período de intervalo.

Bastaram apenas nove minutos para que os tricolores reduzissem a desvantagem e reentrassem na discussão do resultado. Remate de Mansur, Kewin defende como pode para a frente e André Luiz finaliza na pequena área, deixando o jogo aberto.

Mais dois elementos que saltaram do banco fabricaram o golo do empate, já na reta final do encontro. Rúben Lima cruza da esquerda, tenso, na pequena área Kikas faz o desvio letal para assegurar um ponto que pode vir a ser precioso. Até ao final ainda se registaram oportunidades para ambos os lados, O Moreirense atirou uma bola à trave, por Aiás, mas o resultado não se alterou. Um ponto para cada lado, muito mais valioso para o Estrela.

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