É mesmo Zé do Golo
A FIGURA: Zé Luís
Aos 21, lançado por Marega, protagonizou a melhor oportunidade até então, vendo Vlachodimos fazer uma excelente defesa para canto. Na sequência, atacou o primeiro poste e viu cair-lhe ali a bola mesmo a jeito do pé esquerdo, após ressalto nos centrais do Benfica. Não perdoou e fez o quarto golo em dois jogos. Está aqui por ter marcado um golo primeiro Clássico que jogou, mas Zé Luís foi mais do que apenas o golo. Ganhou inúmeros duelos
O MOMENTO: (à segunda) Marega sentencia
Aos 78m, completamente sozinho, depois de ter sido isolado por Luis Diáz, Marega falhara de forma clamorosa o golo que podia sentenciar a partida, num momento em que o Benfica parecia crescer. Aos 87, porém, em situação idêntica – e até com um ângulo mais difícil -, o maliano não perdoou e fechou o Clássico.
OUTROS DESTAQUES
Matheus Uribe
Entendeu-se de forma perfeita com Danilo e contribuiu de forma decisiva para secar o jogo interior do Benfica. Incontáveis as interceções que fez quando o Benfica procurou ligar jogo. Foi um tratado ver o reforço do FC Porto jogar.
Marcano e Pepe
Experiência ao serviço do coletivo. Jogo irrepreensível da dupla de centrais dos dragões. Além de terem tirado do jogo os avançados encarnados, tiveram a experiência e matreirice necessária para inclinar claramente o Clássico para o FC Porto. Perderam algum duelo durante a partida?
Romário Baró
Primeiro Clássico dos crescidos para o jovem médio, que mostrou muita personalidade num ambiente difícil. Inteligente a ler os momentos de acelerar e de acalmar o jogo, foi um autêntico vagabundo no espaço entrelinhas, o que confundiu muitas vezes as marcações.
Luis Diáz
Demorou a perceber que podia explorar o adaptado Nuno Tavares e na primeira parte procurou sempre espaços interiores, deixando o corredor para as subidas de Telles. Foi-se soltando com o decorrer do tempo e foi bem mais perigoso na segunda parte. Vlachodimos negou-lhe o golo aos 48m, com uma vistosa defesa.
