V. Guimarães apresenta lucro de 6,4 milhões de euros em 2022/23

30 set 2023, 13:11
7.º: Estádio D. Afonso Henriques (Média: 4,34. 52,11 pontos, 12 jogos).

Clube melhorou o resultado financeiro em grande parte devido às transferências de jogadores

O Vitória de Guimarães teve um lucro de 6,4 milhões de euros na atividade do clube e da SAD na época 2022/23, segundo o Relatório e Contas divulgado.

Responsável pelo futebol profissional e pela maioria do futebol de formação, a SAD concluiu a temporada com um resultado positivo de 1,74 milhões de euros - após ter encerrado 2021/22 com um prejuízo de 13,7 milhões de euros -, mostram os vimaranenses no documento publicado no seu site oficial.

A melhoria do resultado financeiro é justificada pelo aumento das vendas e serviços prestados, dos 11,2 milhões de euros para os 13,2M e da rubrica «outros rendimentos e ganhos», cujo valor quase duplicou dos 12,1 milhões de euros para os 23,8M.

Dos 23,8 milhões de euros, 22,6 provêm das vendas de Sacko, Mumin, Gui, André Almeida, Rochinha, Herculano, Bruno Duarte, no arranque de 2022/23 e de Bamba, Janvier e Anderson no final da época anterior. 

que será votado na Assembleia Geral de 06 de outubro, publicado no sítio oficial dos vimaranenses na sexta-feira.

Já o clube alcançou um lucro de 4,63 milhões de euros depois de um resultado negativo de 312 mil euros em 2021/22. Esta variação é influenciada pela venda de ações ao fundo V Sports por 5,5 milhões de euros.

As contas consolidadas de clube e SAD mostram que os rendimentos totais cresceram 79 por cento, dos 25,92 milhões de euros para os 45,47 ME, enquanto os gastos totais desceram 4,2 por cento, dos 29,41 milhões de euros para os 28,15 ME.

Já o capital próprio agregado do clube e da SAD do Vitória de Guimarães aumentou dos 4,3 milhões de euros para os 10 ME, tendo acompanhado a subida do ativo dos 62,2 milhões de euros para os 68,3 ME.

O passivo, por seu turno, aumentou dos 57,9 milhões de euros para os 58,3 ME, pertencendo quase todo à SAD (53 milhões de euros), embora o passivo corrente, que, por norma, engloba todas as obrigações financeiras a cumprir no prazo de um ano, tenha descido dos 36,7 milhões de euros para os 31,7 ME.

O documento será votado na Assembleia Geral de 6 de outubro.

 

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