Boavista-Benfica, 3-0 (destaques)

Ricardo Jorge Castro , Estádio do Bessa, Porto
2 nov 2020, 23:20

Angel Gomes espalhou a pólvora, Hamache a bomba

FIGURA: Angel Gomes

Está entre os homens mais influentes ao nível do golo ao fim da sexta jornada da I Liga. E só jogou em quatro delas. Desbloqueou a primeira vitória do Boavista com um golo de penálti, conquistado pelo próprio, após falta de Everton. A seguir, assistiu Hamache para o 2-0. Leva quatro assistências e dois golos no campeonato e é, sem dúvida, o valor individual em maior evidência neste início de época da pantera.

MOMENTO: a «bomba» de Hamache (76m)

Já após ter marcado em Famalicão, assinou mais um golo e desta feita para selar a vitória do Boavista. Limpou praticamente quaisquer dúvidas com uma «bomba» de pé esquerdo, ao canto superior direito da baliza, sem hipóteses para Vlachodimos.

BOAVISTA-BENFICA: a crónica e o resumo do jogo

OUTROS DESTAQUES

Darwin: foi o melhor do Benfica. Teve um golo anulado e dispôs de duas das outras três melhores ocasiões da equipa: um livre que beijou a malha lateral e um remate isolado, na cara de Léo Jardim, já na compensação.

Alberth Elis: a pantera hondurenha assinou o primeiro golo com a camisola do Boavista e podia ter dado rótulos de goleada ao marcador já na segunda parte. Assinou porventura o seu melhor jogo de xadrez ao peito, valorizado pela boa exibição coletiva.

Taarabt: a seguir a Darwin, talvez quem mais fez por dar algum músculo e capacidade de resposta ao Benfica. É dele que nascem os dois principais lances da águia na primeira parte: a arrancada no início da jogada do golo anulado e o cruzamento para a ocasião de Vertonghen.

Cannon: está na jogada do 2-0, com o passe para Angel Gomes. Numa missão ligeiramente diferente dada a estrutura da equipa, fez da sua velocidade um ponto forte e foi importante na missão defensiva, com alguns cortes em lances de bola corrida e parada.

Hamache: coroou uma exibição aguerrida com um golaço para o 3-0 final. Velocidade total e muito sentido de compromisso coletivo. A exemplo, um sprint desenfreado para cortar uma transição rápida do Benfica, após um canto a favor da pantera.

Léo Jardim: ligado ao empate custoso em Famalicão há uma semana, deu ainda mais força e robustez à vitória do Boavista, ao assumir-se entre os postes nas poucas ocasiões claras dos encarnados. Boa defesa à cabeçada de Vertonghen e bom posicionamento no duelo com Darwin, já perto do apito final. Primeiro jogo em seis sem qualquer golo sofrido.

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