Moreirense-Paços Ferreira, 1-1 (crónica)

1 nov 2021, 23:22

Ninguém se livra do mau momento

A primeira dezena de jornadas da Liga encerrou com um empate a uma bola em Moreira de Cónegos entre o Moreirense e o Paços de Ferreira, duas equipas a precisar de vitaminas para uma temporada que ainda não entrou nos eixos.

Vindos de dois jogos sem marcar qualquer golo, os dois emblemas procuravam dar um safanão na crise, mas a realidade é que não o conseguiram e, num jogo pobre, distribuem um ponto para cada lado sem um sabor especialmente particular quer para Jorge Simão quer para João Henriques.

O maior amargo de boca vai para o Paços, que depois de estar a vencer e de antes disso ter visto o VAR anular um golo por fora de jogo de cinco centímetros viu o Moreirense empatar a quatro minutos dos noventa. Um prémio de consolação para o clube de Moreira de Cónegos, que esta segunda-feira assinalou o seu 83.º aniversário.

VAR tira ainda mais interesse a um jogo morno

A realidade é que com necessidade de dar um safanão no momento menos positivo, Moreirense e Paços de Ferreira não deram indicações no início do jogo de querer voltar aos triunfos, algo que tem escasseado esta temporada aos dois emblemas.

Sem intensidade, sem rasgos de genialidade e sem momentos de grande frisson, o tempo foi evoluindo sem que qualquer uma das equipas tivesse capacidade para pegar de forma vincada no jogo. Sobravam lances pouco conseguidos e erros que bloqueavam a intenção de um e de outro conjunto.

Mesmo perante este cenário começou por ter mais audácia o Paços, chegando mesmo a introduzir a bola na baliza na sequência de um livre. Contudo, Maracás estava em cinco centímetros adiantado em relação ao penúltimo homem do Moreirense. Com recurso ao VAR, após os festejos, o golo acabou anulado.

Foi preciso chamar o homem do costume para resgatar um ponto

Manteve-se a toada na segunda metade. O jogo teve um pouco mais de alma, foi mais intenso, mas ao acrescento de ritmo juntou-se um futebol atabalhoado e muito limitado de parte a parte. Continuou mais incisivo, ainda assim, o Paços.

Fruto disso mesmo chegou ao golo ao minuto 64 por Lucas Silva, que correspondeu da melhor forma a um cruzamento de Jorge Silva. Uma sociedade entre Silvas a encaminhar os três pontos para os castores.

Só que João Henriques voltou a ir ao banco buscar o homem que normalmente resgata a sua equipa. André Luís voltou a sair do banco para dar pontos, marcando de cabeça aos 86 minutos, evitando a derrota.

André Luís voltou a ser talismã, na perspetiva do Moreirense, tirando ao Paços a vitória que estava na mão. Um ponto para cada lado sem direito a grandes festejos.

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