«O estado da relva é a minha maior preocupação», diz Carvalhal (Leixões)

2 out 2002, 18:31

Relvado muito alto impossibilita trocar a bola O treinador do Leixões tem fé, mas está mais preocupado com a relva do que com os adeptos gregos.

«Esperança» e «fé» -- estas são as palavras-chave de Carlos Carvalhal, expressamente escolhidas para caracterizar o jogo de amanhã (quinta-feira) frente ao PAOK. Em breves palavras, o treinador acredita na passagem da sua equipa à segunda eliminatória da Taça UEFA. E, para que assim seja, vai jogar ao ataque... a melhor forma de defender a vantagem de 2-1 do desafio da primeira mão.

No entanto, há algumas questões que preocupam o técnico do Leixões. Essencialmente, o estado da relvado do Estádio Touba, muito irregular e já a precisar de um bom corte. Isso é um entrave à forma de jogar da formação de Matosinhos, que gosta de trocar a bola entre os jogadores para confundir o adversário, favorecendo o estilo de jogo directo do PAOK. «Isso preocupa-me», sublinhou Carlos Carvalhal durante a conferência de Imprensa.

Por isso, há que criar estratégias para contrariar esta tendência, o que não será nada fácil: «O estado da relva é a minha maior preocupação, porque a forma de combater o adversário é privilegiar a circulação de bola. A pressão feita pelo PAOK é muito emocional e não é organizada, fruto do apoio dos adeptos que tornam esta equipa muito perigosa. Será mais difícil ter a bola e comandar o jogo», alertou o técnico do Leixões.

Por incrível que pareça, Carlos Carvalhal não tem medo da pressão exercida pelos adeptos. «Não tenho medo deles. Que eu saiba, nunca nenhum jogador saiu magoado por intervenção de alguém das bancadas», afirmou em jeito de ironia, destacando que «vai pressionar sempre». Do primeiro ao último minuto.

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