Champions: FC Porto selou campanha exemplar com triunfo na Grécia

9 dez 2020, 21:56

Otávio e Uribe marcaram, dragões não sofreram golos em cinco jogos da fase de grupos

Um FC Porto maduro, com uma postura irrepreensível dos seus jogadores e uma coesão defensiva impressionante fechou a participação na fase de grupos da Liga dos Campeões com um triunfo frente ao Olympiakos, na Grécia (0-2).

Otávio, na sequência de uma grande penalidade, e Matheus Uribe marcaram os golos da formação portista, que garantiu o quinto jogo sem sofrer na competição. Após a derrota em Manchester, na ronda inaugural (3-1), o FC Porto manteve a sua baliza inviolada nos duelos com Marselha e Olympiakos, para além do reencontro com o Man. City.

O campeão português acumulou 13 pontos no Grupo C, demonstrando a sua superioridade frente a franceses e gregos, com quatro triunfos. O Olympiakos de Pedro Martins leva como prémio de consolação a passagem para a Liga Europa, face ao terceiro lugar no grupo, já que o Marselha de Villas-Boas não conseguiu evitar o desaire em Inglaterra.

O FILME DO JOGO

Sérgio Conceição manteve apenas três unidades no onze em relação ao triunfo frente ao Tondela: Mbemba, Zaidu e Otávio. O treinador considerou que o trio era fundamental para a estabilidade portistas na defesa e no meio-campo.

Seria Otávio, precisamente, a inaugurar a contagem ao 10.º minuto de jogo, na sequência de um castigo máximo. O médio brasileiro, capitão em Atenas, bateu um canto, Toni Martínez desviou de cabeça e a bola tocou no braço de Holebas, que estava levantado. Na cobrança da grande penalidade, Otávio não perdoou.

O FC Porto apresentava-se na Grécia com quatro vencedores da Youth League de 2019 no onze: Diogo Costa, Diogo Leite, Romário Baró e João Mário. Não obstante as mudanças e a juventude, o campeão português denotou maior capacidade de controlo do jogo ao longo da primeira parte.

O Olympiakos de Pedro Martins teve uma grande oportunidade de golo ao minuto 16, quando Masouras fugiu a Nuni e atirou para as nuvens, mas pouco mais fez de relevo na etapa inicial. Naturalmente, o técnico português não demorou a mexer na sua equipa.

Xeque-mate de Sérgio Conceição

A formação grega subiu de produção na segunda metade do encontro, levando o FC Porto a recuar no terreno. El Arabi atirou para fora em excelente posição, ao 54.º minuto de jogo, e Sérgio Conceição sentiu que precisava de outras soluções para a última meia-hora.

Felipe Anderson, um dos três jogadores portistas em estreia na Liga dos Campeões (os outros foram Diogo Costa e Toni Martínez), voltou a desperdiçar a oportunidade para confirmar o seu reconhecido valor e saiu após a hora de jogo, por troca com Luis Díaz. Romário Baró e João Mário também deram os seus lugares a Matheus Uribe e Jesús Corona, contribuindo para um FC Porto mais resistente à pressão helénica.

As substituições de Sérgio Conceição resultaram em pleno. Luis Díaz, por exemplo, levou o experiente Rafinha ao desespero e esteve na origem do 0-2, garantindo com um remate violento de Uribe. Pouco depois, levou Rúben Semedo a ver o segundo cartão amarelo. Xeque-mate no Pireu.

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