Itália continua com alerta vermelho: mais de 36 mil pessoas retiradas de casa devido às cheias

CNN Portugal , MJC
21 mai 2023, 11:27

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, deixou a reunião do G7, no Japão, mais cedo para lidar com a emergência, e deverá visitar hoje as regiões mais afetadas

Mais de 36 mil pessoas foram forçadas a deixar as suas casas por causa das enchentes  no nordeste da Itália, disseram autoridades regionais, num momento em que o aumento das águas continua a destruir casas e novos deslizamentos de terra isolaram aldeias.

As chuvas violentas no início desta semana causara 14 mortes, transformando as ruas nas cidades e vilas da região de Emilia Romagna em rios. Para este domingo mantém-se o alerta vermelho. 

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, deixou a reunião do G7, no Japão, mais cedo para lidar com a emergência, e deverá visitar hoje as regiões mais afetadas. “Não posso ficar tão longe da Itália nm momento tão complexo”, disse Meloni, agradecendo às 5 mil pessoas – de equipas de resgate a voluntários – mobilizadas para ajudar os atingidos pelas enchentes.

Várias cidades estão sem eletricidade, comunicações e água potável. As operações de resgate continuam e mantém-se o alerta para a subida dos rios, que pode gerar mais cheias.

As enchentes causaram mais de 305 deslizamentos de terra e danificaram ou fecharam mais de 500 estradas na região de Ravenna. As autoridades de Ravenna ordenaram no sábado a evacuação imediata de mais aldeias em risco. Um helicóptero envolvido em tentativas de restabelecer a eletricidade caiu no sábado perto de Lugo, ferindo uma das quatro pessoas a bordo, informou o corpo de bombeiros.

O presidente da câmara de Bolonha, Matteo Lepore, admitiu que levaria "meses e, em alguns lugares, talvez anos" para que as estradas e a infraestrutura fossem reparadas.

 

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