VÍDEOS: Manchester City arrasa Arsenal no «jogo do título»

26 abr 2023, 22:21
Manchester City-Arsenal (AP Photo/Dave Thompson)

Triunfo por 4-1 numa partida em que Haaland desperdiçou uma mão-cheia de oportunidades de golo

O tempo dirá se o Manchester City-Arsenal foi aquilo que lhe chamaram – o jogo do título – mas não foi preciso muito tempo no Etihad para perceber que a distância qualitativa entre o campeão inglês do candidato a roubar-lhe o estatuto é bem maior do que a pontuação que separa as duas equipas no topo da Premier League: dois pontos, ainda com o Arsenal na frente mas também mais dois jogos realizados.

Com Rúben Dias e Bernardo Silva de início, os citizens aplicaram uma autêntica lição ao gunners e os números da vitória (4-1), ainda que esclarecedores, acabam por ser escassos face ao que se viu no Etihad até ao minuto 54.

Aos 7 minutos, Kevin de Bruyne fez o 1-0 na conclusão de uma parceria com Haaland que repetiu tantas e tantas vezes e de diversas formas.

O belga e o norueguês despedaçaram a defesa do Arsenal ao longo da noite, não raras vezes apenas com recurso a combinações imparáveis entre eles.

De Bruyne foi monumental e Haaland mostrou que, mais do que um goleador, é também um jogador associativo. E nesta quarta-feira até foi mais isso do que um goleador. O fenómeno norueguês só chegou ao golo já em tempo de compensação e depois de uma mão-cheia de oportunidades não concretizadas, umas por culpa própria, outras por culpa de Aaron Ramsdale, guarda-redes do Arsenal que foi o melhor em campo do lado dos visitantes.

Incapaz de ferir o City, o conjunto de Arteta agarrava-se à única boa notícia da noite. Arriscar-se a ir para o intervalo só a perder, mas até essa foi desfeita, nos descontos pela cabeça de John Stones após livre irrepreensível do estratosférico Kevin de Bruyne, que bisaria aos 54 minutos após nova combinação com Erling Haaland.

Saciada, a equipa de Guardiola baixou a intensidade, passou a ter menos bola, mas nunca – nem nos momentos em que o ambiente aqueceu entre os jogadores – deixou o jogo fugir-lhe do controlo.

Holding ainda reduziu para o Arsenal aos 86 minutos, mas isso só serviu para espicaçar a equipa da casa e um tal de Haaland, que, apesar da grande exibição que também ele fez, ainda estava a dever um golo ao jogo e acertou as contas mesmo a terminar.

É a isto que os ingleses chamam statement?

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