Brasileiras estranham excesso de roupa As atletas brasileiras estranham o choque cultural e o excesso de roupa das egípcias.
Jogar vólei de véu e camisola comprida não é muito habitual, mas acontece com a selecção (feminina, claro) do Egipto e acontecerá com outras selecções árabes. As jogadoras brasileiras, habituadas a uniformes diminutos, tal como conseguimos imaginar as cubanas ou as italianas, estranharam. «O mais engraçado é a diferença de culturas: elas usam véu e uns calções grandes e ligados às joelheiras e às meias, parece que estão de calças compridas», comentou Virna, umas das brasileiras habituada a jogar mais «descascada».
Outra jogadora, Arlene, foi ainda mais longe na sua inquietação. «É a primeira vez que vejo jogadoras com véus e com o corpo completamente coberto. Nem sequer mostram os braços, é muito diferente do que estamos habituadas. Imagino se ainda jogássemos de tanga. Como é que elas fariam?», questionou. Depreende-se que se tapariam na mesma...
Quanto à qualidade de jogo, esta parece igualmente toldada, já que o Brasil venceu sem grandes dificuldades, por 3-0 (25-14,25-8 e 25-18, só por curiosidade), em menos de uma hora, em jogo a contar para a Taça do Mundo, que decorre no Japão.
