Asprilla revela que um traficante lhe pediu para matar Chilavert

13 nov 2019, 11:25
Asprilla lança marca de preservativos

Aconteceu depois de um jogo em que os dois jogadores se desentenderam

Faustino Asprilla, antigo avançado da seleção colombiana, revelou, esta quarta-feira, que um traficante de drogas lhe pediu «autorização» para assassinar José Luis Chilavert, na altura guarda-redes paraguaio, após um desentendimento entre os dois jogadores num jogo internacional entre a Colômbia e o Paraguai.

Segundo o ex-jogador do Newcastle e Parma, a proposta foi apresentada da seguinte forma: «Precisamos que dê uma autorização para que estes dois indivíduos fiquem aqui no Paraguai, em Assunção, pois querem matar aquele Chilavert gordo.»

«Mas vocês estão loucos!? Ainda vão acabar com o futebol colombiano? Não pode ser. Não, não, não. No futebol o que acontece em campo, fica no campo. Chilavert deu-me um murro e acabamos por discutir, expulsaram-nos e terminou aí», foi a resposta de Aspirilla

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O antigo atleta de 50 anos acrescenta que tudo aconteceu através de um telefonema de Julio César Correa Valdés - mais conhecido por 'Julio Ferro' -, identicado pela polícia como um narcotraficante e cujo cadáver foi encontrado em 2004 após um ajuste de contas.

De acordo com o relato de Asprilla, Fierro convidou-o para ir a um hotel onde se encontrava. E, garante o ex-jogador, tanto ele como Víctor Hugo Aristizábal, colega de ataque da seleção, tinham Fierro à sua espera juntamente «com dez homens bêbados.»

O caso remonta a 1997, num embate entre o Paraguai e a Colômbia, a contar para a fase de qualificação do Mundial de 1998, que terminou com os dois jogadores expulsos. O encontro, disputado no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, terminou com a vitória paraguaia por 2-1.

Veja como tudo aconteceu em 1997:

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