"É necessário aumentar a vigilância da floresta e colocar mais meios no terreno para ver se conseguimos identificar os criminosos que têm feito este serviço”, sublinhou o autarca da Câmara de Ourém
O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, disse esta quinta-feira à agência Lusa que 60% das ignições são de origem criminosa, após mais um incêndio no concelho.
Nos últimos anos, o concelho de Ourém, no distrito de Santarém, tem sido atingido frequentemente pelas chamas. Luís Albuquerque adiantou que só este verão o concelho já teve “60 ignições”.
“Sessenta por cento das ignições são consideradas intencionais. É necessário aumentar a vigilância da floresta e colocar mais meios no terreno para ver se conseguimos identificar os criminosos que têm feito este serviço”, sublinhou o autarca.
Luís Albuquerque, que disse desconhecer ainda a área ardida resultado do incêndio que começou na quarta-feira, insistiu na necessidade de “reforçar a prevenção e a investigação das autoridades”.
Segundo este responsável, continuam no terreno um número elevado de operacionais para garantir o rescaldo.
Albuquerque advertiu também que “ainda há muito trabalho pela frente”.
Face à diminuição das temperaturas, Luís Albuquerque foi cauteloso: “Vamos ver o que sucederá nos próximos dias”.
O incêndio em Urqueira foi dado como dominado às 05:06, disse à Lusa o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com o 'site' da ANEPC, às 10:06 estavam no local 431 operacionais, apoiados por 134 viaturas e um meio aéreo.
O incêndio deflagrou às 18:33 em Estreito, Urqueira, no concelho de Ourém.
