Desp. Chaves-Feirense, 1-1 (crónica)

14 mai 2016, 17:57
Chaves-Feirense (Lusa)

Uma tarde de festa a duplicar

Por Jorge Silva

Se o futebol é festa o estádio Municipal Eng. Branco Teixeira, em Chaves, foi o exemplo vivo disso mesmo. Foi em ambiente de euforia, e com lotação praticamente esgotada (8 mil espectadores) que as equipas foram recebidas no relvado – de u lado, o Desp Chaves tinha a garantia de uma tarde feliz, depois da promoção confirmada há uma semana, em Portimão. Do outro, os cerca de 400 adeptos feirenses contavam com o bom desempenho da sua equipa, sabendo também que um empate poderia ser suficiente, caso o Portimonense não se impusesse na Póvoa.

Com esquemas iguais, a jogar em 4x3x3, as equipas encaixavam na perfeição e o futebol flanqueado foi aposta dos dois treinadores. Depois de um início movimentado, em que até foi o Desp. Chaves a ameaçar primeiro, aos 14 minutos um desentendimento entre o central Fábio Santos e o guardião António Filipe fez com que a bola chegasse aos pés de Rafael Porcellis, que deu a vantagem aos forasteiros e levou os fogaceiros à loucura.

A vencer por 1-0 a promoção estava garantida e o primeiro esboço de festa visitante estourou nas bancadas. Mas, do lado flaviense, uma derrota caseira deixaria um amargo de boca na celebração com os seus adeptos. Por isso, a reação foi imediata, e quatro minutos chegaram para que Barry, de cabeça, repusesse a igualdade e estendesse a festa ao resto das bancadas: os adeptos flavienses viam a sua equipa confirmar, desta forma, o estatuto de única equipa dos escalões profissionais que concluiu o campeonato sem conhecer o sabor da derrota no seu reduto.

Depois do descanso o sinal mais voltou a ser dos da casa mas a velocidade passou a ser outra: a prioridade das duas equipas passou a ser a gestão, e o cronómetro tornou-se protagonista. Sem que da Póvoa viessem notícias a perturbar a festa dos feirenses, os últimos minutos tornaram-se uma contagem decrescente para o apito final, a invasão pacífica e uma celebração em conjunto.

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