Organismo apresentou uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho que contempla questões específicas da mulher, da maternidade, da doença, da menstruação e do assédio moral e sexual
O Sindicato dos Jogadores (SJFP) apresentou esta quinta-feira uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para dar aos futebolistas melhores condições.
Entre as medidas propostas, está a de implementar um salário mínimo de 2.280 euros para homens e mulheres.
«O nosso trabalho, que dura há um ano – tivemos de estudar direito comparado, analisar bem as propostas, etc. -, vem plasmar aquilo que o nosso governo, aquilo que a Federação, aquilo que a comunidade pretende para as mulheres em Portugal, para o futebol feminino», afirmou o presidente do SJFP, Joaquim Evangelista, Lusa.
Além da questão do salário mínimo, o ACT contempla ainda questões específicas da mulher, da maternidade, da doença, da menstruação e do assédio moral e sexual.
«É um documento progressista, vanguardista, mas, ao mesmo tempo, sensato, equilibrado e que vai de encontro aquilo que é proposto (…). Aquilo que os nossos governantes e dirigentes desportivos defendem, está a ser consequente, a consagrar aquilo que tem sido programado», continuou depois Evangelista.
«Pretendemos que a Liga venha a ser profissional, toda a lógica do futebol feminino assenta nisso, na profissionalização do futebol. Queremos ter mais praticantes, criamos expectativas às jovens, temos em vez de dar precariedade, de dar estabilidade, que se dá através de contratos e estabilidade mínima económica», disse ainda, sobre a questão do futebol feminino.