Greve no Amadora-Sintra suspensa depois do hospital ter “cedido às reivindicações”, diz sindicato

Agência Lusa , DCT
14 abr 2023, 19:21
Dos 19 casos denunciados de más práticas no Amadora-Sintra, foi identificada uma “má opção cirúrgica”

Entre outros pontos, os trabalhadores reivindicavam a aplicação do contrato coletivo de trabalho, à semelhança do que fizeram outros hospitais, e uma compensação de 52 euros, além do aumento salarial que receberam, também de 52 euros

A greve dos administrativos do Hospital Amadora-Sintra, iniciada na segunda-feira, foi esta sexta-feira suspensa, anunciou a federação dos sindicatos da Administração Pública, alegando que a administração cedeu às reivindicações salariais e aceitou abrir um processo negocial.

“Na sequência da luta levada a cabo pelos sindicatos da Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP) representativos dos trabalhadores que prestam funções administrativas no Hospital Amadora-Sintra, fica desde já suspensa a greve em curso”, adiantou a estrutura em comunicado.

Segundo a FESAP, administração do Hospital Fernando Fonseca “cedeu às reivindicações” dos sindicatos e informou que pretende proceder à valorização remuneratória e da carreira dos trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho, com o respetivo pagamento no processamento salarial de maio.

Além disso, ficou agendada uma reunião para segunda-feira para definir as negociações para a adesão do hospital aos acordos coletivos celebrados em outubro de 2018 para os trabalhadores dos hospitais públicos em regime de contrato individual de trabalho, como os assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos superiores e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, referiu a FESAP.

“Estes acordos permitem equiparar estes trabalhadores aos trabalhadores em regime de contrato de trabalho em funções públicas, à semelhança do que sucede na generalidade dos hospitais EPE”, adiantou ainda a federação sindical.

Entre outros pontos, os trabalhadores reivindicavam a aplicação do contrato coletivo de trabalho, à semelhança do que fizeram outros hospitais, e uma compensação de 52 euros, além do aumento salarial que receberam, também de 52 euros.

País

Mais País

Mais Lidas

Patrocinados