Um caderno raro com letras manuscritas e notas das gravações de êxitos dos The Beatles será exposto num museu em Liverpool, Inglaterra.
Compreendendo um período de tempo entre 1967 e 1968, o caderno inédito contém as letras manuscritas preliminares de “Hey Jude” de Paul McCartney, uma parte da letra de “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band” e notas de gravação de George Harrison para “All You Need Is Love”.
Contém rabiscos dos quatro membros da banda - John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star - e revela um pouco da inspiração por trás do álbum de rock original de 1967 “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, bem como do álbum homónimo, “The Beatles” lançado um ano depois.
O caderno pertencia ao agente de digressões do grupo, Mal Evans, segundo um comunicado à imprensa do Museu The Beatles Story, onde o caderno estará exposto a partir de fevereiro de 2022.
A viúva de Mal Evans, Lily Evans, colocou o caderno em leilão na Sotheby's em 1998, mais de duas décadas após a morte do marido em 1976. Ele foi vendido ao empresário de Liverpool Alan Murphy por 100 mil libras, confirmou o museu à CNN.
Nascido em Liverpool, Mal Evans tornou-se agente de digressões dos The Beatles em 1963 e fazia parte do “círculo íntimo de confiança” da banda, dizia o comunicado à imprensa.
Apareceu na série documental de Peter Jackson “The Beatles: Get Back”, de 2021.
A banda nasceu em Liverpool em 1960 e separou-se em 1970, mas o legado dos The Beatles supera em muito os seus 10 anos de carreira como uma das bandas de rock mais influentes do mundo.
A banda premiada conquistou por 19 vezes o primeiro lugar da tabela Billboard Hot 100, ao longo da carreira, segundo o site dos Grammy Awards.
Arrebataram a indústria da música com capas que definiram uma era, álbuns que desafiaram o género musical e com a Beatlemania - o termo usado para descrever a energia fanática em torno da banda.
Desde então, o membro da banda Paul McCartney já colaborou com artistas como Stevie Wonder, Rihanna e Kanye West.
