"Todos os vizinhos da Rússia estão sob ameaça se a Ucrânia não se erguer", diz Zelensky perante o parlamento da Dinamarca

21 ago 2023, 09:11
Volodymyr Zelensky no parlamento da Dinamarca (LUSA)

Presidente ucraniano agradeceu ao governo dinamarquês pela entrega de carros de combate Leopard 2, blindados Bradley, obuses Caeser e, ainda, drones e veículos de desminagem

Volodymyr Zelensky chegou este domingo à Dinamarca e foi recebido no parlamento do país, o Folketing, esta segunda-feira.

No seu discurso perante os deputados dinamarqueses, o presidente ucraniano reiterou que a Rússia é uma ameaça a todo o continente europeu.

"Neste momento, o terror russo está a infligir dor e morte às cidades e vilas ucranianas. Mas diz abertamente que não se limitará à Ucrânia. A seguir ao nosso país, eles querem levar esse sofrimento para a Europa e para o mundo. Todos os vizinhos da Rússia estão sob ameaça se a Ucrânia não se erguer", disse Volodymyr Zelensky, citado pelo canal RBC Ucrânia.

O presidente ucraniano agradeceu ao governo dinamarquês pela entrega de carros de combate Leopard 2, blindados Bradley, obuses Caeser e, ainda, drones e veículos de desminagem.

Este domingo, o presidente ucraniano tinha estado nos Países Baixos, onde se reuniu com o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, que confirmou que os Países Baixos e a Dinamarca iriam fornecer aviões de combate F-16 à Ucrânia logo que estejam satisfeitas todas as condições necessárias.

Segundo a Reuters, Rutte disse ainda que os Países Baixos têm disponíveis 42 caças F-16, mas que ainda é prematuro dizer se todos serão enviados para Kiev.

"Hoje [domingo], podemos anunciar que Países Baixos e Dinamarca se comprometem com a transferência de F-16 para a Ucrânia e a Força Aérea ucraniana, incluindo cooperação com os Estados Unidos e outros parceiros logo que as condições para esta transferência sejam satisfeitas", disse Rutte numa conferência de imprensa conjunta com Zelensky em Eindhoven.

Zelensky, por seu lado, considerou o acordo um avanço sem precedentes e acrescentou que o número exato de caças a enviar a Kiev será discutido "um pouco mais tarde".

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