China ignora Ucrânia em Davos. Zelensky queria reunir-se com primeiro-ministro

18 jan, 14:26
Volodymyr Zelensky em conferência de imprensa, 19 de dezembro de 2023 (AP)

Ao Politico, um funcionário da administração americana, sob anonimato, afirmou que a delegação chinesa recusou um convite da Ucrânia para uma reunião bilateral, versão desmentida por um oficial ucraniano, que afirmou simplesmente que não havia qualquer reunião agendada

Os líderes chineses e ucranianos não se reuniram à margem do Fórum Económico Mundial, naquilo que o jornal Politico considera um "golpe" para Volodymyr Zelensky.

A China fez-se representar em Davos por uma delegação liderada pelo seu primeiro-ministro, Li Qiang. Apesar de Zelensky e de o seu chefe de gabinete, Andriy Yermak, terem manifestado publicamente a intenção de se reunirem com os líderes chineses, o encontro acabou por não acontecer.

Ao Politico, um funcionário da administração americana, sob anonimato, afirmou que a delegação chinesa recusou o convite da Ucrânia para uma reunião bilateral, versão desmentida por um oficial ucraniano, que afirmou simplesmente que não havia qualquer reunião agendada.

O governo chinês não respondeu aos pedidos de comentário da publicação.

Os contactos diplomáticos entre China e Ucrânia têm sido escassos desde o início da invasão russa. Zelensky e Xi Jinping falaram por telefone em abril de 2023 e, no mês seguinte, Pequim enviou um representante especial a Kiev para se encontrar com o governo ucraniano.

Ao Politico, um representante da União Europeia referiu que o bloco dos 27 pediu à China para renovar os contactos diplomáticos com a Ucrânia, no que seria visto como um “passo positivo” mas, até agora, os dois países têm mantido uma certa distância.

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