Até agora foram reservadas 61 mil noites em várias cidades na Ucrânia e a Airbnb já ofereceu alojamento gratuito a 100 mil refugiados ucranianos
Pessoas de todo o mundo estão a fazer reservas de quartos e casas na Ucrânia através da Airbnb. O objetivo é simples: reservar, pagar e não aparecer, apenas ajudar os cidadãos ucranianos que estão a passar dificuldades financeiras à boleia da invasão da Rússia no país.
Segundo a Bloomberg, a Airbnb confirmou que, desde que a invasão da Rússia começou, já recebeu dois milhões de dólares (perto de 1,8 milhões de euros) em reservas na Ucrânia de pessoas que não têm qualquer intenção de ficar acomodadas no país.
Airbnb said it accepted almost $2 million in bookings in Ukraine from people who have no intention of staying in the accommodation and just want to get money into the hands of the war-torn citizens there. https://t.co/dtWRdr5ZJ9
— Bloomberg (@business) March 5, 2022
Até agora, revela a rádio norte-americana NPR, foram já reservadas 61 mil noites em várias cidades na Ucrânia.
No Twitter, multiplicam-se os relatos de quem já fez reservas em quartos e casas na Ucrânia. Gail Pellerin e Jayne Hamilton são um exemplo disso, tendo já feito a reserva de duas noites em Kiev.
I just booked an apartment in Kiev on Airbnb for 2 nights this month. Not for me, but for the people of Ukraine. I heard this is a creative way to get money to the Ukrainian people who are fighting to save their country from the horrifying Putin invasion. #SaveUkraine pic.twitter.com/yatsVesOSf
— Gail Pellerin🙏❤️🇺🇦 (@JustGailP) March 5, 2022
Booked Airbnb in Ukraine - won’t be going but this is good way to donate/directly support Ukrainians. Book rooms in cities hardest-hit by shelling + as close to today’s date as possible as the money doesn’t go through until the booking date ❤️ #StandWithUkraine️ #airbnb pic.twitter.com/iRxeCgdmBF
— Jayne Hamilton (@JayneHamiltonBC) March 5, 2022
A própria plataforma de alojamento, que já suspendeu a atividade na Rússia, está a incentivar as reservas, não cobrando quaisquer taxas aos hóspedes nem aos proprietários. Além disso, já ofereceu alojamento gratuito a 100 mil refugiados ucranianos, conta o The Guardian.