Fotogaleria. Em vez de aprender, resistir: ucranianos juntam-se na universidade para fazer redes de camuflado

13 mar 2022, 12:00
Voluntários fazem redes de camuflagem para o exército ucraniano (Foto: George Vitsaras/EPA)

Dezenas de voluntários, sobretudo estudantes, juntam-se na universidade de Lviv para produzirem redes de camuflado que serão depois entregues ao exército da Ucrânia

O poderio militar da Ucrânia não é comparável ao russo, mas há uma força por trás do exército de Kiev que os russos não podem nem devem desprezar: são os voluntários que se organizam para resistir à invasão de Moscovo, mesmo quando os ataques a civis se intensificam e as tropas de Vladimir Putin parecem ter cada vez menos respeito pelos corredores humanitários que permitem aos locais abandonar as regiões sob ataque.

Em Lviv, enquanto se erguem barricadas nas ruas, se protegem museus e se envolvem as estátuas das ruas em espuma, numa tentativa de proteger o património cultural, dezenas de pessoas deixaram a segurança de bunkers e caves para se juntarem na universidade. (Foto: George Vitsaras/EPA)
 
O objetivo é a produção de redes de camuflado, que depois são entregues ao exército da Ucrânia. (Foto: George Vitsaras/EPA)
Uma missão de empenho e precisão, que exige tempo e vontade. Enquanto uns se organizam para recolher donativos e oferecer aos soldados refeições, outros focam-se na defesa e cortam pedaços de tecido que depois entrelaçam nas redes, tornando-as espessas e opacas, ideais para ocultar as tropas que fazem frente aos russos. (Foto: George Vitsaras/EPA)
Os voluntários são sobretudo mulheres, estudantes ou outros residentes de Lviv que não quiseram deixar de se juntar à defesa do país, mesmo sob ameaça. (Foto: George Vitsaras/EPA)
Além de universidades, museus ou associações servem de fábricas improvisadas de camuflado, num trabalho imparável. (Foto: George Vitsaras/EPA)
Até esta sexta-feira, segundo os números oficiais das Nações Unidas, já fugiram da Ucrânia 2,5 milhões de pessoas. O conflito fez também com que dois milhões de ucranianos se tenham deslocado dentro do país, fugindo sobretudo dos locais mais a Sul, que têm sido alvos preferenciais dos russos. (Foto: George Vitsaras/EPA)
(Foto: George Vitsaras/EPA)

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