Aveirenses críticos em relação a Paraty O presidente do Beira-Mar, Mano Nunes, pede «distância» a Paulo Paraty, e com ironia justifica: «somos demasiado pequenos para vetar árbitros». Para o departamento jurídico do clube, nenhuma dúvida: o jogo deve mesmo ser repetido.
O Beira-Mar confirmou, esta tarde, em conferência de imprensa, que pretende a repetição do jogo com a Sanjoanense, a contar para a Taça de Portugal, terminado sete minutos antes da hora, por inferioridade numérica dos aveirenses.
Mano Nunes acentuou que o Beira-Mar «jogou e deu tudo por tudo enquanto pode», e deixou um desejo: «Que o senhor Paulo Paraty fique longe de nós». Com alguma ironia, o presidente considerou o Beira-Mar «um clube pequeno para vetar árbitros».
O jurista Marques da Silva, director do Beira-Mar para a área do contencioso, referiu que «à luz dos regulamentos, tanto da Federação como da Liga, a repetição parece a solução lógica», apesar de salientar que «como jurista, não me repugnava que se jogasse o tempo que falta, com o Beira-Mar a alinhar com nove jogadores», mantendo, assim, as expulsões verificadas.
Artur Moreira, médico aveirense, também confirmou os diagnósticos médicos dos três jogadores que sairam lesionados. Vitor Silva com uma «fractura do malar esquerdo com afundamento», foi operado ontem à noite no Hospital de Santo António do Porto, prevendo-se uma paragem de um mês. Rui Dolores fez uma «entorse grave» com «edema acentuado», ficando afastado, pelo menos, do jogo de sábado. Quanto a Rolo, contraiu uma «rotura muscular com edema que se estende por 14 centímetros», como ficou comprovado pela ecografia feita hoje.
