Portugal-Chipre, 7-0 (crónica)

5 jun 2001, 23:21

Tudo resolvido em dois minutos Os sub-21 deram o exemplo na noite de terça-feira. Golearam o Chipre e garantiram um lugar nos play-offs para o Europeu de Esperanças 2002.

Dois minutos de jogo e a história ficou escrita. Os portugueses avisaram que era preciso ter cuidado com Chipre, que não eram favas contadas. Talvez se Simão não tivesse marcado aos dois minutos o jogo tivesse sido realmente complicado, sabendo-se todavia que a grande dificuldade seria conseguir o primeiro golo. Assim, com uma vantagem logo de início, os sub-21 de Portugal puderam encarar os restantes 88 minutos sem pressão, acumulando golos até ao 7-0 final. 

Aliás, tudo correu mal a Chipre - e nunca saberemos se a equipa cipriota é realmente tão má como mostrou na inauguração do Estádio Municipal de Abrantes. Não bastou sofrer um golo aos dois minutos, num livre directo de Simão, sem ter passado do meio-campo. Os visitantes equilibraram o encontro, com uma defensiva compacta, e pareciam capazes de pelo menos adiar o avolumar da derrota. 

Voskairidis, num bom remate de fora da área, obrigou Sérgio Leite a boa defesa, com 14 minutos jogados. Quatro minutos depois Fredy trabalha bem sobre a esquerda, centra para Simão, que não consegue rematar, e acaba por ser Sampson a introduzir a bola na sua baliza. 

Pior do que sofrer um golo sem ter passado do meio-campo é estar a perder por 0-2 com o adversário a ter feito apenas um remate à baliza. Só faltava ser um jogador do Chipre expulso. Pois. Foi. Logo aos 20 minutos. 

Não perder a conta 

Depois disso foi uma questão de não perder a conta dos golos. Miguel e Hugo Leal arrancavam grandes passes para as costas da defesa e Portugal ia jogando a seu bel-prazer. Aos 27 minutos Paulo Costa fez o 3-0, bisando aos 38. Aos 41 foi a vez de Miguel marcar, num remate de fora da área, e em cima do intervalo, com 45 minutos jogados, Simão aumentou para 6-0. 

A tendência do final da primeira parte foi quebrada na segunda. Depois de três golos em sete minutos, o público esperava que a equipa treinada por Agostinho Oliveira mantivesse o ritmo, mas Chipre reequilibrou-se com a entrada de Nikolaou ao intervalo, os jogadores portugueses mostraram-se menos ambiciosos e os golos tardaram. 

Foi preciso esperar pela entrada de Ricardo Sousa para que o jogo ressuscitasse, primeiro com um remate do médio ao poste aos 75 minutos, depois com o golo, na sequência de uma jogada entre Sousa e Paulo Costa, com o recém-entrado português a ser travado na área. O próprio Ricardo Sousa converteu o penalty para o 7-0 final que deixou Portugal praticamente apurado para os play-offs do Campeonato da Europa de sub-21.

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