Pizzi recusa regresso à Argentina

31 jan 2001, 14:55

Rosário Central esperava o «sim» do jogador Juan António Campagna, vice-presidente do clube argentino, gabava-se de já ter conseguido o acordo do F.C. Porto, oferecendo outros jogadores à troca, mas Ricardo Schlieper, representante do avançado, garantiu ao Maisfutebol o fracasso das negociações na vontade de Pizzi em permanecer nas Antas. «É impossível», assegurou o empresário.

Juan António Pizzi não vai sair do FC Porto, ao contrário do que a imprensa argentina noticiou esta manhã. O interesse do Rosário Central, clube que representou antes de ingressar nas Antas, foi transmitido aos dirigentes portistas, mas a vontade do jogador em permanecer em Portugal prevaleceu. 

Contactado esta tarde pelo Maisfutebol, o representante do futebolista, Ricardo Schlieper, assegurou aquilo que já não seria de esperar: «É impossível que o Pizzi possa ser contratado neste momento pelo Rosário Central. O jogador manifestou vontade de continuar no F.C. Porto, onde se sente bem e quer cumprir o contrato que detém até Junho de 2002. Nem sequer existe qualquer questão familiar que o prenda à Europa, dado que ele não possui qualquer problema de permanecer onde está neste momento». 

A forma taxativa de responder à questão deita por terra todas as intenções dos dirigentes argentinos contratarem o avançado. Nas últimas horas, o próprio Ricardo Schlieper tinha admitido a existência de negociações com o F.C. Porto, tendentes à saída do goleador, que duravam já há mais de duas semanas. Em declarações a estações de rádio argentinas, o representante de Pizzi assumiu a disposição do jogador em regressar ao Rosário Central e avançou a viagem de Jorge Balbis, seu sócio, a Portugal para negociar a transferência. 

Sem gastar dinheiro na operação, o Rosário Central propunha à troca os nomes de Ivan Moreno e Fabianesi, mais um jogador dos escalões juvenis do Central, que não se estreou ainda na equipa principal. Aliás, segundo Juan António Campagna, vice-presidente do clube, as negociações, iniciadas nos últimos dias de 2000, estavam já em fase de conclusão, faltando apenas a anuência do jogador.  

As palavras do dirigente não faziam adivinhar o volte-face, mas previam sempre o que veio realmente a acontecer. Ou seja, o avançado é que tinha de decidir e acabou por considerar que seria melhor continuar nas Antas. Ontem, Campagna estava certo de que Pizzi, persuadido por Bauza, amigo e ex-companheiro de equipa do agora jogador portista, assinaria pelo Central. «Está tudo acertado, tanto com o F.C. Porto como com os representantes do jogador, mas falta que Pizzi resolva alguns problemas de carácter pessoal», disse ontem Campagna.

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