As ideias fortes do seleccionador

21 fev 2001, 22:30

Frases que marcam Antes de se abalançar à leitura da entrevista, confira aqui algumas das declarações mais interessantes de António Oliveira. Só para abrir o apetite...

Ao longo de duas horas de entrevista, António Oliveira passou em revista quase todos os temas fortes da actualidade, na Selecção e no futebol português de um modo geral. Eis algumas das suas frases mais significativas: 

«Se a nossa atitude colectiva for sempre a que tivemos em Roterdão, dificilmente perdemos um jogo» 

«Quando esta equipa pensar que um jogo vai ser fácil, perde-o» 

«A Irlanda é melhor equipa que a Holanda» 

«Há uma identificação muito grande entre os jogadores e o seleccionador. Eles sabem o que eu sou capaz de fazer em benefício da equipa» 

«Os criadores, os produtores de identidade do futebol são sempre os jogadores» 

«Aqueles 90 minutos com a camisola da Selecção têm de ser a coisa mais importante da vida» 

«Não há limites para a nossa ambição, mas sabemos quais são as nossas limitações. São coisas diferentes» 

«O jogador português ainda pode melhorar ao nível da força mental» 

«A minha imagem pública é agora mais pacífica? É a idade, meu caro amigo...» 

«A crescente identificação do público com a Selecção é um fenómeno gratificante, provavelmente também fruto do mau desempenho global das equipas portuguesas nos confrontos internacionais - o F.C. Porto tem sido excepção. Mas isso não facilita, só aumenta a minha responsabilidade» 

«Já estou à vontade para pôr o Secretário a jogar na Luz ou em qualquer outro estádio» 

«O Vítor Baía é um Figo ou um Rui Costa no seu posto específico» 

«Está mais do que confirmado que o Quim pode fazer esta campanha» 

«Figo? Todos nós temos orgulho e vaidade por termos na equipa um jogador e um amigo que é considerado o melhor do mundo» 

«Temos tendência para destacar os chamados artistas mas o Fernando Couto e Jorge Costa, entre outros, têm sido uns autênticos monstros» 

«Pelas suas características, o Rui Costa tem de fazer um golo por jogo. E se não o fizer, deve pelo menos chutar cinco, seis, dez vezes à baliza» 

«O nosso modelo? Há quem lhe chame 4x2x3x1, ou 4x2x1x3. Eu chamo 4x2x4, porque considero que o Rui Costa funciona como segundo avançado no eixo» 

«A táctica só serve para não perder o jogo. Para ganhá-lo, estão lá os jogadores. Não há tácticas para ganhar jogos, é tão simples quanto isso» 

«O talento e a criatividade ninguém lhes ensina. Não vou ser eu a querer ensiná-los» 

«Só há duas maneiras de abordar um jogo: ou pensando em nós, ou no adversário. A nossa abordagem é sempre em função dos jogadores que temos» 

«A I Liga? A competitividade é maior. Deixo à vossa consideração dizer se foram os habituais outsiders que subiram ou os grandes que desceram» 

«Esta Selecção está muito acima de realidade do futebol português. Não vale a pena escondê-lo»

«Temos garantida em qualquer escalão das selecções uma base de jogadores com muita qualidade. Estamos em condições de antecipar o futuro assim que o entendermos necessário» 

«Quem vai fazer a renovação da selecção actual são os próprios jogadores, com toda a naturalidade. Não sou empresário para andar preocupado com renovações...» 

«O Euro-2004 é apenas uma segunda etapa. As nossas forças estão todas concentradas na tentativa de garantir o apuramento para o Mundial» 

«No quadro actual, o cargo de Director-Técnico Nacional não me parece necessário» 

«Estou satisfeito com os poderes que tenho a nível de calendarização de provas» 

«A Selecção B não é uma forma de consolação, é um espaço necessário para aqueles jogadores que podem encontrar aí um estímulo para se sentirem mais perto da Selecção principal» 

«A ida para Itália só fez bem a Nuno Gomes» 

«Contra Andorra, vamos encontrar uma parede com onze homens atrás» 

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