Futuro de Vítor Pereira e Carlos Matos decide-se amanhã

18 jun 2002, 10:16

Cerca de metade dos árbitros volta para casa Os dois portugueses ainda em prova neste Mundial ficam a saber na quarta-feira se ainda vão entrar em mais jogos.

Vítor Pereira e Carlos Matos, respoectivamente árbitro e árbitro assistente portugueses presentes no Mundial-2002, só amanhã vão ficar a conhecer o seu futuro na prova. Após a conclusão dos oitavos-de-final, a Comissão de Árbitros da FIFA vai fazer a selecção definitiva, separando os juízes que terminam a prestação no Campeonato e os que, na quinta-feira seguem para Chiba, no Japão, onde ficarão até final.

Não estando ainda definido o número final de juízes que permanecem em acção, é de crer que o contingente será ligeiramente inferior a metade dos actuais 32. Para além das avaliações em relação aos jogos até agora dirigidos, entram também em linha de conta os lobbies das respectivas confederações, bem como a carreira desportiva das selecções representativas dos países dos árbitros. Um dado que pode jogar a favor de Vítor Pereira, sendo prejudicial a nomes como o alemão Markus Merk, o brasileiro Carlos Simon e, eventualmente, o italiano Pierluigi Collina.

Sendo quase certo que a UEFA terá um mínimo de cinco/seis árbitros na ronda final, Vítor Pereira é um candidato forte à permanência, tal como Kim Milton-Nielsen, Hugh Dallas, Anders Frisk e Urs Meier, entre outros. Também Carlos Matos tem boas probabilidades de continuar em prova, atendendo ao percurso limpo que regista nos três jogos em que participou - China-Costa Rica, França-Dinamarca e México-Estados Unidos, nestes dois últimos fazendo equipa com Vítor Pereira - embora, no que respeita à selecção de árbitros auxiliares, os critérios da FIFA sejam bastante mais vagos.

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