Regresso de Figo a Barcelona O seleccionador português acredita que Figo vai «transcender-se» e não vai ser prejudicado por alguma eventual «hostilização»
António Oliveira não teme que o ambiente em torno de Luís Figo, possa prejudicar o trabalho da selecção, no encontro com a Espanha, marcado para quarta-feira, em Barcelona, de preparação para o Mundial 2002.O seleccionador nacional acredita que «alguma hostilização» posa acontecer, mas também sabe que Figo «é super maduro e vai transcender-se».
O regresso de Figo a Barcelona ficará para sempre marcado pelas cenas dos adeptos que tudo fizeram para que o antigo jogador da equipa catalã se sentisse mal. Mas, desta vez, tudo parece decorrer com tranquilidade: «Infelizmente assisti aqui em Barcelona a uma cena degradante no plano futebolístico. Há uma relação amor-ódio com Luís Figo, mas tenho que dizer que não fomos importunados. Figo chegou a a dar autógrafos no aeroporto e foi sempre acarinhado», explicou o técnico português.
E, para que não restem dúvidas do valor que o seleccionador atribui ao número sete português, António Oliveira deixou uma ideia, no mínimo, original: «Quem quer ver jogar futebolistas como Luís Figo devia pagar suplemento de bilhete».
