O filho português de Gianfranco Zola

25 jul 2002, 23:37

Italiano do Chelsea «adoptou» Filipe Oliveira O italiano do Chelsea «adoptou» Filipe Oliveira, que partilhou consigo o ataque num particular com o Oxford.

O italiano Gianfranco Zola tem um novo filho futebolístico. Tem metade da sua idade, mas jogou ao lado do italiano no ataque do Chelsea, ontem, no particular com o Oxford, e cada um fez um golo. O «filho» é português, tem 18 anos e chama-se Filipe Oliveira.

O internacional sub-19 português chegou na época passada a Londres, para jogar na equipa B do Chelsea. Este ano foi chamado pelo treinador Claudio Ranieri para o estágio de pré-época da equipa e, depois de 90 minutos em bom plano no primeiro amigável da temporada (8-0 ao Cascia), mas sem marcar qualquer golo, fez um golo fantástico num remate do meio da rua no jogo com o Oxford (3-1 para o Chelsea).

E isto a jogar como ponta-de-lança, um lugar que não é o seu, já que costuma actuar nas costas do homem mais adiantado (o lugar do pai Zola) ou nos flancos, como extremo.

Ainda assim, as suas prestações têm impressionado. Impressionaram o repórter do site oficial do Chelsea, que descreve o seu golo contra o Oxford (o segundo do Chelsea, que desempatou a partida) como «um grande candidato a golo da pré-temporada». Filipe Oliveira festejou o golo com o pino e perto do final da partida, a passe de Zola, ainda acertou na trave.

No final da partida, ouviu muitos elogios de Claudio Ranieri. «Oliveira tem grandes possibilidades de jogar pela equipa principal esta época, embora neste momento o mais importante seja que progrida connosco e compreenda as nossas movimentações.»

«Acho que tenho o dobro da idade dele», riu-se Zola. É verdade. O italiano vai nos 36, Filipe Oliveira só tem 18. «Fico feliz pelo meu filho se ter saído tão bem... É óptimo ver jovens jogadores em acção, com personalidade, a fazerem bem as coisas.»

O português retribuiu as palavras do experiente companheiro de ataque. «Ajudou-me durante toda a partida, falou comigo, tentando manter-me calmo, aconselhando-me sempre a jogar simples. Foi muito importante, porque tenho algo a mostrar e estava nervoso.»

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