Guarda-redes acusa Saint-Étienne de lhe fornecer passaporte falso

22 jan 2001, 13:17

Ucraniano está agora ao serviço do Spartak de Moscovo

O guarda-redes ucraniano Maxim Levitsky, que foi interpelado pelas autoridades francesas por possuir um passaporte falso, acusou o Saint-Étienne de lhe ter fornecido toda a documentação, garantindo que desconhecia a irregularidade do acto. «Eles deram-me o passaporte grego falso levando a que, sem suspeitar de nada, eu infringisse a lei», declarou Levitsky ao jornal russo Moskovsky Komsomolets

Segundo o jogador «toda esta situação foi uma grande lição», já que a partir de agora só utilizará qualquer documentação «depois de consultar profissionais habilitados». 

O guarda-redes corrobora assim a versão do brasileiro Alex, que também foi interceptado com um passaporte português falso quando estava ao serviço do Saint-Étienne. O jogador garantiu então que foi a direcção do clube francês que o pressionou a assinar toda a documentação.  

Após todas as investigações da Liga francesa de futebol, os dois jogadores foram suspensos por um período de quatro meses e o Saint-Étienne perdeu sete pontos na classificação. 

Depois do escândalo relativo ao passaporte falso, o guarda-redes ucraniano transferiu-se, no mês passado, para o Spartak de Moscovo, através de um contrato com a duração de quatro temporadas. 

Agora, Maxim Levitsky quer apenas esquecer todo o sucedido e recomeçar a sua carreira na equipa de Moscovo. «Já não consigo falar mais no assunto. Continuo a ter pesadelos com isto todas as noites, quero apenas esquecer esta situação o mais rápido possível», declarou o guarda-redes.

Patrocinados