Alverca-E. Amadora, 3-0 (destaques)

7 mar 2004, 18:50

Um número «10» à moda antiga Vargas foi um número «dez» à moda antiga. Marcou os dois primeiros golos do Alverca na vitória sobre o Estrela (3-0).

Vargas

Um número «dez» à moda antiga. Começou a jogar descaído para a esquerda, mas foi na zona central que encontrou mais espaços tirando proveito do desacerto inicial da defesa do Estrela para marcar dois golos de belo efeito. No primeiro beneficiou de um erro crasso de Marcos para, sem hesitações, rematar à meia volta, com o pé esquerdo para as redes de Veiga. No segundo também recebeu a bola de costas para a baliza, tirou Semedo da frente e atirou colocado junto ao primeiro poste. Em constante movimento, foi um quebra-cabeças para a equipa de Reboleira que nunca se entendeu quanto às marcações. Na segunda parte recuou no terreno para ajudar a equipa a defender e perdeu protagonismo. Saiu já perto do final sob intensos aplausos dos adeptos.

Diogo-Torrão

Os dois jogadores formados em Alvalade foram essenciais na manobra do Alverca. O primeiro jogou mais recuado, em apoio à defesa, enquanto o segundo foi o primeiro elo de ligação com o ataque. Diogo esteve incansável na recuperação de bolas e num trabalho incessante a corrigir pequenos erros dos seus companheiros. Torrão destacou-se como um dos elementos mais activos no relvado, transportando bem a bola para o meio-campo do Estrela e surgindo no ataque para provocar desequilíbrios. Muito bem nos últimos instantes da partida quando, diante de Veiga, teve calma suficiente para oferecer o golo a Zeferino.

Alex Afonso

Serviu de «isco» para a defesa do Estrela. Sozinho, sem fazer muito por isso, prendeu os três centrais do Estrela e arrastou-os num bailado que deixou muitos espaços para Vargas brilhar na primeira meia-hora da partida. Foi um trabalho inglório, uma vez que teve muito poucas oportunidades para atirar à baliza de Veiga e, sempre que o fez, foi sempre sob intensa pressão e com pouco espaço.

Rogério

Lutou como um leão no centro do terreno quando tudo parecia desmoronar-se à sua volta. Jogou destacado à frente de uma defesa fixa e muito permeável. Sozinho fez frente a Vargas, Bruno Aguiar e Ronald Garcia, mas não podia estar em todo o lado ao mesmo tempo.

Veríssimo e Marco Almeida

Seguríssimos. Nunca permitiram que Júlio César e Miran conseguissem espaços para visar a baliza de Yannick. Tentaram ser sempre os primeiros a lançar o contra-ataque, muitas vezes com sucesso. Destaque para o longo balão de Marco Almeida que resultou no primeiro golo de Vargas.

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