"Natal está praticamente vendido" aos emigrantes portugueses no Canadá

Agência Lusa , BMA
6 dez 2021, 08:41
Empresária Marina Brito (Sérgio Mourato)

Comunidade portuguesa prepara-se para viajar para Portugal em tempos de pandemia

A comunidade portuguesa no Canadá já se “mentalizou que tem de viver com a pandemia”, mas muitos vão passar a época natalícia em Portugal. 

A empresária Marina Brito, que opera uma agência de viagens, no coração do Little Portugal de Toronto, reconhece que contrariamente ao verificado há um ano, o “Natal está praticamente preenchido, com muitas reservas de viagens” e nem tem conhecimento de “cancelamentos”, mesmo após o “aparecimento da nova variante Ómicron da pandemia”.

“No mercado dentro da comunidade portuguesa, continuamos a vender, com alguma naturalidade e com algumas perguntas de preocupação, mas penso que as pessoas começaram a habituar-se a viver com a pandemia. Continuamos a vender, mas o Natal está praticamente vendido”, sublinhou a empresária, natural de Maputo.

Passageiros obrigados a fazer teste à chegada ao Canadá

Todos os passageiros internacionais que cheguem ao Canadá, com a exceção de norte-americanos, são obrigados desde terça-feira a realizar teste à covid-19, isolando-se em casa até que sejam conhecidos os resultados.

“As pessoas estão cansadas, já se mentalizaram que têm de viver com esta nova situação e aprenderam a tomar precauções. A totalidade dos nossos passageiros, neste momento, está vacinada e não tem receio de viajar”, acrescentou a emigrante portuguesa no Canadá desde 1989. 

No entanto, Marina Brito alertou para os preços praticados por algumas das companhias aéreas durante a época de Natal, preços que ultrapassam os 3.000 dólares canadianos em classe económica, uma subida de mais do dobro dos preços iniciais de cerca de 1.200 dólares por passageiro.

“Mesmo com os preços exagerados, que se começaram a praticar a partir do dia 1 de dezembro, os passageiros continuam a marcar para ir lá passar o Natal. Temos o dezembro quase todo vendido e o ano passado quase nem tínhamos passageiros”, realçou.

Otava implementou outra medida, em vigor desde 30 de novembro, proibindo o embarque de passageiros com 12 anos de idade ou mais, que não sejam vacinados, quer em comboios ou avião.

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