Dirigentes da Portuguesa lamentam decisão de Leandro

15 jul 2000, 20:05

«Procuradores mandam muito no futebol actual» Amílcar Casado, presidente, e Nélson Seco, vice-presidente da Portuguesa, preferiam ver Leandro Amaral no F. C. Porto, mas dizem que nada poderiam ter feito para evitar a ida do avançado para a Fiorentina..

Os dirigentes da Portuguesa dos Desportos lamentam a ida de Leandro Amaral para a Fiorentina e o falhanço das negociações com o F. C. Porto. 

Amílcar Casado, presidente executivo do clube brasileiro, e Nélson Seco, vice-presidente para a área jurídica, declararam no Porto que a interferência de Oliveira Júnior, empresário de Leandro, no processo foi decisiva para o desfecho verificado hoje (sábado). 

Amílcar Casado, natural de Vimioso, Trás-os-Montes, mostrou-se desgostoso com o facto de Leandro Amaral não ir representar o F. C. Porto: «Estamos muito tristes e aborrecidos. O negócio que tínhamos acertado com o F. C. Porto seria mais vantajoso para nós no futuro [n.d.r. - a Portuguesa ficava com metade do passe e poderia encaixar dinheiro numa possível transferência], mas os procuradores mandam muito no futebol actual. Tivemos de nos render aos argumentos do empresário do jogador. Estas últimas horas foram muito massacrantes e desgastantes. Queríamos muito que Leandro ficasse em Portugal, mas ele já acertou um contrato de cinco anos com a Fiorentina. Nós ligamos um pouco a questões sentimentais, mas o empresário é um profissional e só vê cifrões à frente.» 

«A Portuguesa estava numa posição delicada depois da proposta da Fiorentina, considerada bastante vantajosa para o jogador pelo seu empresário, mas ainda assim estávamos dispostos a cumprir o acordo com o F. C. Porto», arescentou Nélson Seco, o vice-presidente.

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