Treinador aguarda um «mar vermelho» em Braga Manuel Machado não espera «um grande Benfica» no jogo com o Moreirense e lembra o jogo da pré-época que os minhotos venceram por 3-1.
O Moreirense defronta no próximo sábado o Benfica para a Superliga, no Estádio 1.º de Maio, em Braga. A vitória na pré-época, por 3-1, no mês de Agosto, ainda está bem viva no imaginário dos adeptos e jogadores. Recorda-se com naturalidade esse triunfo em Moreira de Cónegos que sucedeu poucos dias antes do primeiro «embate» europeu dos encarnados na presente temporada. Um encontro revisitado nesta terça-feira e que serviu para Manuel Machado lançar um primeiro olhar sobre esse desafio.
O treinador destacou «contextos diferenciados, um quadro diferente», disse em primeira análise, até porque no próximo sábado «jogam-se pontos que na altura não existiam», sublinhou. Por isso, os «ingredientes alteram-se profundamente».
Em comparação com esse obstáculo que ultrapassou de forma triunfante no mês passado e o «embate» que se segue daqui a quatro dias, só detectou algumas diferenças no modelo estratégico do adversário que actua em 4x4x2. «O Benfica denuncia alterações no plano táctico. Nesse contexto é diferente, ao nível do rendimento não há alterações profundas», atirou, até porque considera estar na presença de uma equipa distante do passado glorioso. «Não é um grande Benfica é um bom Benfica. Não é ainda um Benfica ao nível do clube que fez o que é hoje», reforçou.
«Vamos tentar ganhar»
Salvaguarda a mudança do encontro para Braga no aspecto financeiro em prejuízo de alguma predilecção caseira: «Por melhor que seja o hotel, a nossa casa é sempre a nossa casa, a nossa cama é sempre a nossa cama. Preferia jogar em casa, mas outras prioridades se levantam. A vertente economicista está presente, facto que respeito. Vamos tentar fazer o melhor possível e ganhar», defendeu, lembrando que, «o enquadramento de apoio faz-se sentir. Aqui seria meio por meio e em Braga a massa associativa está diluída no estádio vermelho».
Quanto a alterações, só as promete em função do «rendimento dos jogadores e integridade física». De resto, «a equipa vem de resultados estáveis e positivos», acentuou, somando três vitórias e três derrotas na Superliga. Só defende um qualquer «reajuste», se o Benfica «mantiver dois avançados».
A finalizar a sua intervenção destaque ainda para a ausência do médio Castro, um jogador que será amanhã operado e que «estava a afirmar no plano nacional e a abrir caminhos», reiterou o treinador, manifestando total confiança no regresso de um médio valoroso para a equipa que «tem a força necessária para voltar», concluiu.
