Boavista: O sono profundo de Ico e Marco Almeida

30 ago 2002, 13:41

Abandonados no relvado por uma brincadeira do plantel Abandonados no relvado por uma brincadeira do plantel e pela cumplicidade do preparador físico.

O treino ia longo na Pasteleira, a rondar as duas horas de duração. Depois de grandes correrias e de um intenso simulacro de jogo, com Jaime Pacheco a mostrar, insistentemente, a Bobó, que seguia o desafio do lado de fora, onde pôr a bola, António Natal, o preparador físico, cuidou dos últimos exercícios, recomendando o relaxe.

A relva servia já como uma espécie de colchão, substancialmente mais duro, enquanto o preparador físico, cúmplice de quase todo o plantel, repetia aos jogadores para se deixarem adormecer, sugerindo que descansassem. Foi, exactamente, o que fizeram Ico e Marco Almeida. Fecharam os olhos e confiaram. Quando voltaram a abri-los, estavam sós no relvado.

Os mentores da brincadeira, que escapuliram sorrateiramente, estavam já a caminho do autocarro, aguardando pacientemente o despertar da dupla, saudado com aplausos e gargalhadas, que Ico agradeceu com vénias e «fair-play». Zé Pedro também já tinha sido abandonado no relvado, a meio de um sono profundo, no estágio de Quiaios.

Sanchez, Rui Óscar, Frechaut e Nuno Gomes, que ficaram no Bessa, em trabalho de recuperação, não assistiram à cena, que provocou risada a todos os que a presenciaram.

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