«Os dois primeiros golos não foram legais», diz o treinador do Nacional

28 abr 2002, 19:46

Moreirense-Nacional, 5-1 (reportagem) José Peseiro considera a vitória justa, mas lamenta-se de algumas decisões do árbitro José Pratas.

O Nacional foi goleado em Moreira de Cónegos, num resultado totalmente inesperado, e agora tem de ir para a última jornada do campeonato com o coração nas mãos, pois ainda não tem a subida garantida.

O seu técnico, José Peseiro, revelou algum mau perder, ao vincar certas críticas ao árbitro José Pratas e deixando os parabéns ao adversário para segundo plano.

«A vitória é justíssima, mas o resultado é exagerado. Para além disso, os dois primeiros golos não foram legais, embora não ponham em causa o resultado. O Moreirense, com o seu poder atlético, demonstrou porque vai estar na próxima época na I Liga», começou por referir.

Pedindo «desculpas» à sua massa associativa, que hoje esteve presente com cerca de cem adeptos em Moreira de Cónegos, Peseiro voltou a bater na tecla da arbitragem: «Se aqueles dois golos não são validados, podíamos estar a contar outra história, que não esta. É claro que o Moreirense é uma equipa forte e com uma grande falange de apoio, mas o que é certo é que no primeiro golo o meu guarda-redes sofre falta e no segundo não há canto e o jogador do Moreirense fez falta que até era merecedora de amarelo, porque foi uma entrada por trás. A pressão do 0-0 era muito maior para eles do que para nós e com aqueles golos tudo ficou diferente».

Para a última jornada o técnico transporta toda a confiança, pois crê que a sua equipa pode vencer o Felgueiras: «O Nacional, na minha opinião, é a melhor equipa da II Liga e vai subir».

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