Varzim-Marítimo, 0-1 (reportagem) Os adeptos estão junto do Casino da Póvoa. Reina a alegria da permanência na I Liga.
Festa rija na Póvoa de Varzim. Todos saíram à rua para festejar a permanência da sua equipa na I Liga. As ruas da cidade encheram-se de gente, tal e qual um S. João antecipado para comemorar um feito que nem todos pensavam ser possível. A romagem do povo tem um objectivo: o Casino da Póvoa, onde se concentram os adeptos, onde a festa ganha cor e as palavras são de alegria.
No ar, ouvem-se gritos de festividade e paira a agitação tão característica de quem tem muita coisa para comemorar. As emoções andaram ao rubro durante a partida e só os golos do Gil Vicente - que acabaram por garantir a manutenção - libertaram o grito amordaçado face à inoperância ofensiva do Varzim. O estádio estava cheio, a vitória era esperada, mas não aconteceu.
No final do jogo, os adeptos invadiram o relvado e perseguiram os jogadores para ficarem com uma peça de roupa de recordação. Muitos fugiram. Outros foram apanhados naquela maré de gente. Houve saltos de contentamento e a ideia de que valeu a pena passar por tantos sacrifícios. Agora, as emoções libertam-se nas ruas da cidade, perto do mar. Para o ano há mais.
