«Capitão» da equipa nem sabia como festejar a subida «Capitão» da equipa nem sabia como festejar a subida: «Não há palavras para explicar a emoção».
O Moreirense foi sempre um clube de escalões secundários, deambulando entre a zona Norte da II Divisão B e a II Liga. Agora, assume um novo passo na sua vida, com o feito inédito de ascender ao principal escalão do futebol nacional.
Altino, um defesa-central de 35 anos, está no clube há nove anos e pode-se dizer que é o jogador que melhor transporta a mística do Moreira. Viveu tanta coisa, boa e má, que já se confunde com as paredes do Estádio. É um pilar, uma referência e é acarinhado pelos adeptos como se de um filho da terra se tratasse, embora tenha nascido em Vizela, precisamente a localidade rival.
Suspirante e visivelmente emocionado, refeito dos primeiros festejos no relvado com os adeptos, começou por dizer que este «é um prémio excelente pela que a equipa tem demonstrado», mas agora quer ser «campeão da II Liga». O «feito inédito» é repetido entre as palavras ditas com convicção, mesmo que diga repetidamente que «não há palavras para descrever o que está a acontecer».
«É com enorme alegria e uma emoção muito grande que festejo a subida», refere, lembrando que está em final de contrato, mas que a sua intenção é continuar: «Gostava muito de jogar a I Liga, porque nunca tive a oportunidade de o fazer. Vou esperar para saber qual é a intenção do clube, mas se não for possível, não deverão faltar clubes interessados. Mas, de qualquer forma, já que consegui ajudar a subir à I Liga, gostava de comemorar 10 anos no clube jogando na I Liga e, se possível, garantir a manutenção».
