Sanjoanense - Beira Mar, 1-1 (crónica)

26 nov 2000, 20:18

Caldeirada mal cozinhada O encontro entre vizinhos atribuia um cariz especial ao jogo. Reuniram-se todos os elementos para um repasto saboroso, mas o chegfe de cozinha decidiu apimentar a caldeirada e não se chegou a saber qual o resultado da conversa. O Beira Mar viu-se reduzido a seis elementos e foram todos para casa mais cedo.

Em S. João da Madeira cozinhou-se uma caldeirada com todos. Desde os cozinheiros até ao chefe de cozinha, todos acabaram reprovados na confecção do repasto. A única coisa que souberam ser imprescindível foi o sal, colocado em leves pitadas em cada parte do cozinhado, por lembrança de Gamboa, em primeira instância, e por Cornell, de paladar apurado. 

O problema maior foi o chefe da cozinha (o árbitro Paulo Paraty) que, não satisfeito com os condimentos utilizados, decidiu mostrar os seus dotes culinários e desatou a colocar pimenta, em doses industriais, sem notar o quão indigesto podia ser.  

E foi. Primeiro Ricardo Sousa, depois Gamboa, que convidados a provar, não conseguiram evitar a saída de cena, deixando o repasto órfão. A pimenta colocada pelo chefe de cozinha, foi em demasia. Vitor Silva, Rui Dolores e Rolo não aguentaram as dores de estômago e tiveram de se despedir do repasto (lesionados). 

Diz quem provou que a pimenta foi tanta que deu vómitos. Agoniados, os participantes tiveram de prescindir de esperar pelo fim. Foram embora e não acabaram por saber, afinal, qual era o sabor do cozinhado, pois o jogo terminou antes do tempo (aos 83¿) com o Beira Mar reduzido a seis elementos. Por ventura, resta à confraria, provar e dar o veredicto.

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