Rio Ave-Gil Vicente, 1-1 (destaques)

24 ago 2003, 18:33

Entrada de Nandinho gerou mudança Até ao intervalo o Gil foi uma equipa apagada. Nandinho entrou em campo e a atitude da equipa mudou.

Nandinho entrou e tudo mudou

A equipa do Gil Vicente regressou do balneário com Nandinho no onze e uma nova atitude. Mera coincidência? Talvez não. O extremo gilista trouxe outra dinâmica a um conjunto que, na primeira parte, esteve muito apagada. Não marcou nenhum golo, mas podia tê-lo feito, porque surgiu muitas vezes na zona «perigosa» e ainda tentou aumentar a vantagem dos minhotos. Para um jogador que vem de uma lesão, demonstrou uma boa forma notável.

Junas merecia mais

Um golo merecido e bonito e uma boa exibição do avançado holandês. Numa equipa que se mostrou lutadora, Junas foi talvez um dos mais empenhados em alcançar a vitória que acabou por não surgir. Deu uma preciosa ajuda ao meio-campo, mostrou velocidade e estava no lugar certo quando chegou a altura de marcar um golo. No segundo tempo teve mais dificuldades em chegar à zona atacante, mas é preciso ver que o adversário estava moralizado e os seus colegas desperdiçaram muitas oportunidades.

Mozer com atitude

Ganhou quase sempre os duelos com Luís Loureiro (que está longe da forma que fez dele internacional pela selecção A) e conseguiu, assim, ajudar a criar muitas das jogadas de ataque do Rio Ave. Conquistou espaços importantes, procurando sempre passar a bola aos colegas mais avançados no terreno, só que estes nem sempre souberam corresponder à generosidade do seu companheiro. Mostrou atitude, o que foi essencial para que a sua equipa conseguisse o primeiro ponto do campeonato.

Paulo Jorge precioso

Numa equipa desconcentrada e por vezes algo atabalhoada, sobretudo na primeir parte, o guarda-redes acabou por fazer a diferença. Esteve sempre atento e defendeu o que pôde, mas não podia fazer mais. A sua actuação foi ainda mais preciosa nos minutos finais, quando os vilacondenses, já quase desesperados, intensificaram a pressão.

Árbitro pouco feliz

O jogo nem foi difícil de gerir, mas Nuno Almeida teve dificuldades em controlá-lo. Ora mostrava demasiados amarelos e apitava falta «por tudo e por nada», ora fechava os olhos a lances duros. Marcos António deveria ter visto o segundo cartão amarelo na segunda parte, mas continuou em campo. A sua expulsão era uma questão de coerência.

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