Presidente da FIFA quer punir atos de racismo com derrota

21 jan, 11:41
Gianni Infantino (FIFA)

Gianni Infantino apela a medidas mais duras

Gianni Infantino, presidente da FIFA, quer medidas mais duras no combate ao racismo no futebol, depois de um sábado marcado por novos casos de insultos racistas dirigidos a jogadores.

Aconteceu em Itália e em Inglaterra. Em Udine, os insultos dirigidos a Mike Maignan, guarda-redes do Milan, levaram mesmo à paragem do jogo; em Sheffield foi Kasey Palmer, médio do Coventry, o alvo dos insultos racistas dos adeptos do Wednesday.

Infantino emitiu um comunicado onde defende que a derrota automática para as equipas cujos adeptos tenham esse tipo de comportamento.

Além de apelar a um maior esforço de educação cívica, o presidente da FIFA afirma, categoricamente, que é preciso mão dura contra o racismo e os racistas. No futebol e na sociedade.

Eis o comunicado:

«Os acontecimentos que tiveram lugar em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para o racismo ou qualquer forma de discriminação - tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm todo o meu apoio».

«Precisamos que TODOS os intervenientes relevantes tomem medidas, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras compreendam que isto não faz parte do futebol nem da sociedade».

«Para além do processo em três fases (jogo interrompido, jogo novamente interrompido, jogo abandonado) temos de implementar uma perda automática de direitos para a equipa cujos adeptos cometeram racismo e causaram o abandono do jogo, bem como a proibição de acesso aos estádios em todo o mundo e acusações criminais para os racistas».

«A FIFA e o futebol são totalmente solidários com as vítimas de racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: Não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!»

 

 

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