Mundial-2002: Japão-Turquia, 0-1

18 jun 2002, 09:24

Turcos marcam encontro com Senegal nos «quartos» A Turquia ganhou a corrida ao Japão, vencendo (1-0) com um jogo extremamente inteligente. Segue-se o Senegal nos quartos-de-final.

A Turquia continua a escrever história no Campeonato do Mundo. Esta terça-feira passou por cima do favoritismo do Japão e ganhou a corrida para os quartos-de-final, onde vai encontrar o Senegal numa partida que irá, certamente, assinalar mais um marco na hitória da equipa de Senol Gunes. A equipa anfitriã esteve muito longe do que demonstrou na primeira fase, oferecendo uma fraca réplica ao golo de Umit Davala. No final, escorreram lágrimas das bancadas do Estádio Miyagi.

A Turquia entrou mais forte na partida, sob intensa chuva, assumindo desde logo o controlo da bola e exercendo forte pressão sobre a área nipónica. Basturk deu o primeiro sinal com remate de longe à atenção de Nazaraki. A pressão foi intensa e os japoneses demoraram a reagir. A equipa da casa jogava demasiado lento e falhava muitos passes. Na marcação de um pontapé de canto da direita, Umit Davala saltou sózinho frente ao primeiro poste e atirou de cabeça para as redes de Narazaki.

O Japão procurou retaliar de imediato, mas continuou a sentir muitas dificuldades em ultrapassar a linha do meio-campo com a bola controlada. Apenas Alex, o japonês de origem brasileira, conseguiu alguns rasgos em iniciativas individuais e quase chegou ao golo, no final do primeiro tempo, na marcação de um livre directo, levando a bola à trave. Além disso, pouco se viu do Japão, com as suas «estrelas», Hidetoshi Nakata e Ianamoto, visivelmente limitados em termos físicos.

Philippe Troussier, insatisfeito com o rendimento da sua equipa, fez duas alterações ao intervalo, retirando Inamoto e Alex do campo. A Turquia voltou a entrar melhor no segundo tempo, à procura de um golo que lhe permitisse conquistar mais tranquilidade, mas foi o Japão que conseguiu a primeira oportunidade, num remate de Hidetoshi Nakata que, depois de bater em Alpay, quase traiu Rustu. Os turcos passaram então a jogar em contra-ataque, com destaque para as iniciativas de Hasan Sas que, por mais de uma vez, teve espaço para fugir aos defesas nipónicos, mas procurou levar sempre longe de mais as suas iniciativas desperdiçando algumas oportunidades flagrantes.

O Japão, por seu lado, foi perdendo forças e capacidade para chegar à bem defendida área turca, terminando o jogo com uma série de remates de longe, quase sempre mal medidos e sem direcção. No final foram os turcos que fizeram a festa, enquanto nas bancadas os adeptos cruzavam as mão e deixavam cair as lágrimas na despedida do primeiro anfitrião.

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