Médio afirma-se como o substituto de Rui Bento
Glauber é um jogador ambicioso e não esconde as suas pretensões no Boavista. Quer ser titular e vingar como sucessor natural de Rui Bento, embora queira afirmar o seu estilo próprio que levou os axadrezados a ir buscá-lo ao Paços de Ferreira. Elemento integrante de um plantel com «jogadores de grande qualidade», avisa: «Já coloquei na cabeça que quero jogar»
Nos dois primeiros jogos o brasileiro assumiu o lugar de médio mais defensivo, que fica imediatamente à frente da defesa, garantindo um lugar no «onze». Segundo o jogador esta é a intenção de Jaime Pacheco. «Vai ser até mais simples do que no Paços de Ferreira, pois o que treinador me pediu foi para ficar à frente dos centrais, tipo um libero. No Paços jogava mais solto, com incursões ao ataque, por isso aqui vai ser diferente em termos tácticos», refere, avisando que pretende voltar a fazer «uma grande época».
No seu vocabulário só entram palavras positivas, que traçam perspectivas optimistas sobre o futuro. Apesar de o encontro amigável de ontem, com o Gil Vicente, não ter corrido da melhor forma, com uma exibição intermitente e apagada, Glauber defende que «virão jogos melhores» e que «estes só servem para acertar a estratégia e ganhar ritmo». Na sua opinião o relvado do Estádio Padre Sá Pereira «não era de grande qualidade».
Confessada a vontade em termos pessoais Glauber nunca se esquece das exigências que advêm do facto de jogar no campeão português. «Vamos tentar o bi-campeonato, por isso a responsabilidade em jogar ao alto nível vai ser maior. Penso que a diferença estará na tranquilidade», diz, até porque «os jogos este ano vã ser muito complicados, com as equipas a fecharem-se muito principalmente aqui no Bessa»
