Treinador do Paços de Ferreira analisa derrota na Luz por 2-0
O treinador do Paços de Ferreira, César Peixoto, em declarações na conferência de imprensa após o jogo com o Benfica, da 17.ª jornada da Liga 2021/22 e que terminou com vitória dos encarnados por 2-0:
«A jogar aqui no Benfica onze para onze já é difícil. A equipa conseguiu aguentar-se, o Benfica criou algumas oportunidades, mas aguentámos. Faltou-nos bola e a expulsão causou mais dificuldades. Pedi para não desorganizarmos, a equipa fez um trabalho fantástico. Podíamos ter feito o 1-1 e com os adeptos do Benfica a contestar podíamos disputar o jogo. Fomos bem organizados sem capacidade para sair. Pedi para nunca desistirem. Quanto a arbitragem, acho que se expulsa muito facilmente em Portugal. Não gostei.»
Conseguiu antecipar a estratégia de Veríssimo?
«A estrutura sim, as dinâmicas é que são mais difíceis de antever. Houve ali uns momentos em que ficou um pouco confuso, foi o Benfica forte com qualidade individual.»
«Não foi opção nenhuma jogar por fora ou por dentro, o que digo é que falou ligação. Tentámos jogar nos três corredores. O Benfica abria espaço entre lateral e central e queríamos aproveitar. A segunda parte da equipa foi fantástica.»
«Entrada de Diaby? Quisemos tentar perceber o que o Benfica ia fazer. Baixámos o Hélder e metemos o Delgado na frente. Sentimos que precisávamos de ter o Diaby para ter mais ligação e mais pressão no meio-campo.»
«Tirando aqueles minutos do flanco esquerdo com João Mário e Grimaldo a combinarem, gostei da equipa, da nossa organização. Na primeira, onze para onze, podíamos ter mais bola, mas fizemos um jogo competitivo, num jogo em que o Benfica foi vencedor justo.»
«Não vi o lance, quando o Denilson disputa a bola solta o pé e o Grimaldo aparece. Não é propositado, mas não consigo ter a certeza do que estou a dizer. A desconcentração foi fatal? Era fundamental vir para o intervalo 0-0, houve ali alguma confusão, mas a equipa sentiu a expulsão e o Benfica foi feliz. Há expulsão e logo a seguir faz o golo, correu-lhes tudo bem.»