Joel, Jorge Soares, Gilmar e João Pinto sem lugar no avião À equipa de Nelo Vingada já bastava o excesso de peso de dois golos sem resposta consetidos em Aveiro, mas as desventuras prolongar-se-iam na viagem de regresso ao Funchal, percorrida em quase dois dias, com «escala» em Porto Santo e retorno forçado a Lisboa, onde Joel, Jorge Soares, Gilmar e João Pinto ainda aguardam voo.
A longa viagem do Marítimo no regresso à Madeira, depois da derrota em Aveiro, terminou pouco depois das 20 horas de hoje, quase dois dias mais tarde para lá do previsto e com a agravante de deixar em Lisboa quatro elementos da comitiva: os jogadores Jorge Soares, Joel, Gilmar e João Pinto, que pacientemente aguardam voo para o Funchal a tempo do treino de amanhã.
As desventuras do plantel madeirense numa de muitas deslocações ao continente começaram justamente no Estádio Mário Duarte, onde a equipa de Nelo Vingada acumulou o excesso de peso de dois golos sem resposta.
O retorno ao Funchal também não seria particularmente feliz, com adiamentos sucessivos devido aos ventos fortes que sopraram incessantemente no Aeroporto de Santa Catarina, responsáveis por um desvio e consequente pernoita em Porto Santo, mais o regresso, no dia seguinte, a Lisboa, onde a comitiva do Marítimo esbarraria na equipa do Nacional, também ainda a digerir uma derrota, consentida, no caso, na Maia.
Ao final da tarde de hoje, as informações da TAP transportavam a notícia mais desejada. O Aeroporto de Santa Catarina fora reaberto e na pista um Airbus A-340 aguardava já os passageiros. Os azares e as peripécias não se haviam esgotado, contudo. Afinal, era um A-320 que faria o voo para o Funchal, um modelo com capacidade para menos 70 pessoas.
Joel, Jorge Soares, Gilmar e João Pinto demoraram a ocupar lugar nos autocarros que transportaram os passageiros desde a porta de embarque até ao avião e deram com o aparelho já lotado. Ficaram em terra, permanecendo ainda em Lisboa, à espera de um voo que lhes permita chegar ao Funchal a tempo do treino de amanhã.
