«Mundial Feminino? Diziam que iríamos ter resultados de 15-0»

18 ago 2023, 14:38
A Espanha eliminou os Países Baixos do Mundial femino (AP Photo/Alessandra Tarantino)

Competição gerou 524 milhões de euros em receitas e Infantino destacou o aumento do número de seleções

A nona edição do Campeonato do Mundo Feminino de Futebol de 2023, coorganizada pela Austrália e Nova Zelândia, gerou mais de 570 milhões de dólares (pouco mais de 524 milhões de euros), conforme anunciado pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino.

«Não perdemos dinheiro e este é o segundo evento desportivo que mais rende no cenário mundial, tirando, é claro, o Campeonato do Mundo masculino», disse o dirigente máximo do organismo, em Sydney.

Infantino afirmou que esta foi a «maior e melhor edição de todos os tempos» e ressaltou que a competição superou as expectativas em termos de receitas.

O presidente da FIFA também destacou a estratégia bem-sucedida de aumentar o número de seleções participantes na fase final, de 24 para 32. Infantino enfatizou que a decisão se provou acertada, apesar das preocupações iniciais sobre disparidades de qualidade entre as equipas.
«Diziam que não ia dar certo, que o nível [entre as seleções participantes] era muito diferente e que iríamos ter resultados de 15-0, o que seria mau para a imagem do futebol feminino. Mas, lamento, a FIFA acertou», disse o ítalo-suíço.

Além disso, o torneio viu o surgimento de novas nações no cenário mundial do futebol feminino, como Jamaica, Marrocos e África do Sul, que chegaram à fase a eliminar pela primeira vez.

A FIFA também triplicou os prémios financeiros em comparação com a edição de 2019, elevando o valor total para 152 milhões de dólares (cerca de 139 milhões de euros), um marco histórico que reflete o crescimento e o reconhecimento crescente do futebol feminino.

A final do Mundial2023,entre Espanha à Inglaterra, está marcada para domingo, em Sydney.

Relacionados

Patrocinados