Não guarde o chapéu de chuva: fim de semana traz aguaceiros, vento forte, neve e ondas altas

11 mar 2022, 10:00

Autoridade Marítima Nacional emitiu alerta devido ao "agravamento considerável" das condições meteorológicas e agitação marítima a partir desta sexta-feira

O fim de semana vai ser pouco apropriado para passeios: segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), espera-se para os próximos dias um agravamento das condições metereológicas e da agitação marítima. Ou seja, sexta-feira, sábado e domingo serão dias de chuva, vento e frio em quase todo o país. 

Hoje, a chuva será forte no Minho e Douro Litoral, passando a aguaceiros a partir da manhã, e deverá registar-se uma pequena descida da temperatura sobretudo no Norte e no Centro, com a agitação marítima a aumentar ao longo do dia.

As temperaturas máximas oscilam entre os 18º de Setúbal, 17º de Lisboa, Évora ou Santarém, e os 9º na Guarda, 11º em Viseu ou 12º em Vila Real. As mínimas vão descer aos 2º na Guarda, 3º em Bragança ou 4º em Vila Real. 

Já o vento, será forte até ao início da manhã (até 40 km/h) na faixa costeira e moderado a forte nas terras altas, com rajadas até 80 km/h.

No sábado, o cenário será semelhante, com vento moderado a forte e as temperaturas mínimas ainda mais baixas, incluindo dois avisos amarelos para neve na Guarda e Castelo Branco, a partir das 14:00 de dia 12 e até à meia-noite do dia 13. A chuva mantém-se em todo o continente e nos Açores, só não estando prevista para a Madeira. As máximas não vão ultrapassar os 17º previstos para Setúbal e as mínimas chegarão a números negativos, com -1º previsto para o distrito de Bragança.

No domingo, não há previsão de temperaturas negativas mas a chuva só deverá poupar o arquipélago dos Açores. No continente, as máximas voltam a ficar pelos 17º e as mínimas andarão próximas dos zero graus em alguns distitos do interior. 

Ondas que poderão chegar aos onze metros

Já esta sexta-feira e sábado, sete distritos do continente estão sob aviso laranja devido à previsão de agitação marítima forte, com ondas com cinco a seis metros mas que poderão atingir os dez ou onze metros de altura máxima, segundo o IPMA. 

O aviso laranja engloba os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa e estará em vigor entre as 12:00 de sexta-feira e as 06:00 de sábado, passando depois a amarelo entre as 06:00 e as 11:00 de sábado.

O IPMA colocou também os distritos de Setúbal, Beja e Faro sob aviso amarelo por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de oeste-noroeste com quatro a cinco metros. Na Madeira, a Costa Norte e o Porto Santo também estarão sob aviso amarelo entre as 12:00 e as 09:00 de sábado, com previsão de ondas até cinco metros. 

Autoridade Marítima Nacional emite alerta

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) alertou na quinta-feira para um “agravamento considerável” das condições meteorológicas e agitação marítima a partir desta sexta-feira, devido aos ventos fortes e ondas altas.

Em comunicado, a ANM e a Marinha apontam para um agravamento do estado do tempo a partir das 06:00 de sexta-feira e das 12:00 de segunda. 

Segundo o alerta, a agitação marítima será caracterizada por uma ondulação de oeste/noroeste que “poderá atingir os oito metros e uma altura máxima de 12, com um período médio a variar entre os dez e os 18 segundos” e são “esperados ventos com uma intensidade média até 85 quilómetros (km) e rajadas até 120 km”, provenientes do mesmo quadrante.

Face a estas previsões, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha “reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução”.

Recomenda-se o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica.

À população em geral, a Autoridade Marítima desaconselha os passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades nas zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação.

Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco.

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