F1: presidente da FIA declarado inocente de alegada interferência em corrida

20 mar, 18:38
Grande Prémio do Bahrein, de Fórmula 1 (AP)

Em causa estava anulação de penalização a Fernando Alonso na Arábia Saudita e alegada intervenção no processo de certificação da pista de Las Vegas

A Federação Internacional do Automóvel (FIA), associação que regulamenta a Fórmula 1, isentou o seu presidente, Mohammed Ben Sulayem, de alegadas interferências em dois Grandes Prémios da época 2023, da Arábia Saudita e de Las Vegas.

Em comunicado, esta quarta-feira, a FIA refere que não há evidências que suportem as supostas influências de Bem Sulayem nas decisões associadas a essas corridas.

«Depois de rever os resultados dos inquéritos, o Comité de Ética foi unânime na sua determinação de que não há evidências que fundamentem as alegações de interferências de qualquer tipo envolvendo o presidente da FIA, Mohammed Bem Sulayem», refere a FIA, em comunicado, citado na imprensa inglesa, pela BBC e pela Sky Sports.

Na mesma nota, a FIA refere que o presidente «foi declarado inocente de qualquer irregularidade em relação às alegações de ter interferido na decisão dos comissários em reverter uma penalização adicional a Fernando Alonso na sequência do recurso da Aston Martin no Grande Prémio da Arábia Saudita 2023 e de ter tentado interferir no processo de certificação da pista para o Grande Prémio de Las Vegas 2023», acrescentando que «a certificação foi completa e aprovada no tempo devido».

O Departamento de Conformidade da FIA, «apoiado por consultores externos, conduziu investigações minuciosas», tendo havido uma «revisão robusta e independente ao longo de 30 dias, que incluiu entrevistas com 11 testemunhas».

Em causa, além da situação de Las Vegas, estava a anulação da penalização aplicada a Alonso na Arábia Saudita. O espanhol, ao serviço da Aston Martin, terminou a corrida em terceiro lugar, foi penalizado e caiu para quarto, mas após recurso da equipa viu ser-lhe devolvida a terceira posição.

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